Futebol

Pregando descentralização nas decisões, chapa “Náutico Sustentável” é lançada

Grupo terá Bruno Becker como candidato à presidência e Ivan Pinto da Rocha como vice

Bruno Becker (esq) e Ivan Pinto da Rocha (dir) - Divulgação

Ne

sta segunda (8), a chapa “Náutico Sustentável”, que vai concorrer à eleição presidencial, no dia 5 de dezembro, nos Aflitos, organizou uma coletiva de imprensa para apresentar as ideias que podem ser colocadas em prática caso ganhem o pleito, comandando a instituição no biênio 2022-2023. Ex-vice-presidente jurídico do Timbu, Bruno Becker é o candidato à presidência, com Ivan Pinto da Rocha como vice. Na apresentação, a chapa pregou um discurso de “descentralização” de poder, destacando os projetos para o futebol e outras áreas do clube. 

“A expectativa é a melhor possível. Faremos uma campanha propositiva, apontando erros, mas sinalizando também as soluções. Queremos fomentar o debate sobre o Náutico, de forma ampla e democrática. Nada próximo de decisões baseadas em uma, duas pessoas”, citou Becker. “O Náutico precisa entrar nos campeonatos sempre forte. O principal objetivo (2022) é o acesso à Série A, dando um incremento de receita ao clube, com suporte para implementar as mudanças necessárias”, completou.

As “mudanças” necessárias citadas por Becker envolvendo diversos pontos no clube, como Centro de Treinamento, estádio, planejamento para o futebol e para o departamento de marketing. Confira alguns pontos citados.

Centro de Treinamento Wilson Campos

O CT precisa ser repensado, criando um plano diretor. Precisamos transformar parte do espaço em uma área isolada para o futebol, outra para uma função social, com projetos envolvendo as comunidades do entorno, e uma terceira para gerar dinheiro, arrendando o local e alugando para grupos empresariais. Esse valor do aluguel pode ser revertido para o próprio CT, tornando o complexo autossustentável.

Aflitos e futebol 

Temos de cuidar de requalificar o que hoje está abandonado. Banheiros, área da imprensa e acessibilidade ao estádio. O passo seguinte é fazer um projeto de reforma nas arquibancadas. Já o futebol é um departamento que precisa ter regras definidas, processos definidos, com pessoas qualificadas e hierarquia. Tudo isso de forma profissional, sem centralização de decisão ou com dirigente amador. O grupo que coordena futebol precisa se basear em decisões técnicas de profissionais. Não vou falar em nomes (de executivos). Quero primeiro definir o projeto, consolidar, para ir atrás das pessoas.

Marketing

Temos de contratar uma equipe de marketing. Feito isso, podemos cuidar da parte da expansão para o interior do estado. Se o clube, por exemplo, for jogar em Serra Talhada, podemos pegar um patrocinador para viajar com a delegação, com uma loja itinerante. Tudo são ações pontuais para buscar mais patrocínios e sócios. A campanha de associação não deve somente ficar no pedido de 'ajude o clube'. O marketing precisa apresentar ao torcedor os benefícios que ele terá se for sócio. Criar um sentimento de pertencimento.