VACINA CONTRA A COVID-19

Pernambuco reduz para 55 anos idade mínima para a dose de reforço e diminui o intervalo

Vacinação - Divulgação/Prefeitura de Paulista

Pernambucanos com 55 anos ou mais estão liberados para tomar a terceira dose da vacina contra a Covid-19 a partir desta segunda-feira (8). Além da redução na idade mínima, o Governo do Estado autorizou diminuição do tempo de aplicação na dose de reforço, que passa a ser aplicada quatro meses (120 dias) após o encerramento do esquema com duas doses, ou com a vacina de dose única.

Anteriormente, o tempo de espera era de seis meses (180 dias). Para os imunossuprimidos, continua valendo o intervalo de 28 dias de intervalo depois da segunda dose ou única.

As mudanças foram realizadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) após análise do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e pactuação junto aos municípios pernambucanos na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

“Estamos acompanhando com muita atenção o recrudescimento dos casos da Covid-19 em alguns países da Europa. E, se quisermos evitar o mesmo por aqui, precisamos, fundamentalmente, garantir maiores percentuais de cobertura vacinal”, destacou o secretário estadual de Saúde, André Longo. 

No encontro com os gestores municipais, realizado na manhã desta segunda-feira (8), Longo destacou, ainda, a importância da busca ativa para a segunda dose daqueles que iniciaram seus esquemas vacinais para garantir a proteção efetiva. 

“Hoje, nosso foco é avançar na segunda dose e na dose de reforço dessas populações mais vulneráveis”, frisou o secretário. 

Durante a reunião on-line, o gestor também enfatizou que Pernambuco, apesar de está entre os dez estados brasileiros com maiores percentuais de cobertura vacinal, ainda precisa ampliar o número de pessoas protegidas.

“Não é hora de desmobilizar equipes de imunização. É imprescindível que os gestores mantenham isso no radar e não diminuam suas estratégias, pois o que estamos fazendo agora terá o impacto decisivo para superarmos a pandemia”, pontuou o titular da Saúde.