Suspeito de matar estudante de pedagogia Remís Carla vai a júri popular nesta terça (9)
A prisão do ajudante de pedreiro aconteceu no dia 23 de dezembro de 2017, mesmo dia em que o corpo da estudante de pedagogia foi encontrado
Começa, nesta terça-feira (9), a partir das 9h, o Júri Popular de Paulo César de Oliveira Silva, suspeito de matar por asfixia a ex-companheira Remís Carla Costa, em dezembro de 2017.
Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o crime será julgado pela juíza Fernanda Moura Carvalho, no plenário da 3ª Vara do Tribunal do Júri do Recife, localizado no Fórum Thomaz de Aquino, área central da capital pernambucana. Cinco testemunhas devem ser ouvidas em plenário. O interrogatório do acusado está programado para ocorrer em seguida.
Paulo César responde pelo crime de homicídio qualificado, acrescido das qualificadoras de feminicídio, e pelo crime de ocultação de cadáver.
A prisão do ajudante de pedreiro, que na época tinha 25 anos, aconteceu no dia 23 de dezembro de 2017, mesmo dia em que o corpo da estudante de pedagogia, que tinha 24 anos, foi encontrado.
O cadáver estava enterrado perto da residência do ex-companheiro, no bairro da Várzea, Zona Oeste, em avançado estado de decomposição.
Durante a prisão por ocultação de cadáver, Paulo confessou ter sido o autor do crime, alegando que estava sob o efeito de maconha e cocaína.
Remís havia denunciado Paulo por agressão, injúria, ameaça e dano, no dia 23 de novembro daquele ano. No dia 24, a Justiça havia decretado uma medida protetiva para que ele se afastasse dela.
A estudante foi morta no dia 17 de dezembro de 2017 no quarto do pedreiro.