Polícia Civil de MG investiga responsabilidade criminal em acidente de avião de Marília Mendonça
Já teriam sido ouvidos na investigação o dono da empresa PEC Táxi Aéreo, dona do avião, e testemunhas que teriam observado os momentos antes da queda do bimotor
O inquérito que apura as responsabilidades criminais no acidente que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas segue de forma criteriosa, disse o delegado regional de Polícia Civil de Caratinga, Ivan Lopes Sales. Ele afirma ainda que a Polícia Civil irá concluir a investigação no menor tempo possível, sem atropelar os trâmites necessários.
Já teriam sido ouvidos na investigação o dono da empresa PEC Táxi Aéreo, dona do avião, e testemunhas que teriam observado os momentos antes da queda do bimotor. Ainda de acordo com o delegado, os investigadores não teriam encontrado gravações que mostrassem a queda do avião.
Na segunda-feira, dia 8, a equipe responsável pela remoção do bimotor encontrou um cabo na hélice de um dos dois motores da aeronave. A Polícia Civil de Caratinga disse não ser ainda possível afirmar se tratar do cabo da torre de transmissão de energia da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), no qual o avião teria colidido.
Os destroços do avião de Marília Mendonça devem chegar ao Rio de Janeiro na noite de hoje, dia 9 de novembro. Eles estão sendo enviados de Caratinga, cidade onde aconteceu o acidente, para a sede do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III), no Galeão. De lá, investigadores deverão dar continuidade aos procedimentos necessários para descobrir o que ocasionou o acidente da última sexta-feira, dia 5.