Auxílio Brasil

Bezerra afirma que Ministério da Cidadania terá que se desdobrar para pagar a 1ª parcela do Auxílio

O calendário previsto pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado para a tramitação da PEC é mais longo do que o esperado pelo ministro da Cidadania

Fernando Bezerra Coelho - arquivo

Escolhido como relator da PEC dos Precatórios, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), disse nesta quarta-feira que o Ministério da Cidadania vai ter que "se desdobrar" para assegurar o pagamento em dezembro da primeira parcela do Auxílio Brasil, novo programa social do governo.

O calendário previsto pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para a tramitação da PEC é mais longo do que o esperado pelo ministro da Cidadania, João Roma, que queria a aprovação da matéria até o dia 20.

Bezerra destacou que é preciso "respeitar o tempo político do Senado". Ele confirmou a previsão de calendário feita pelo presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que prevê a votação no colegiado a partir do dia 23 de novembro. O líder do governo não descarta que a apreciação fique para a semana seguinte, entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro, nem que o texto passe por modificações.

— De fato, quanto antes (aprovar) melhor. Essa é a expectativa do governo, mas nós temos que respeitar o tempo político no senado. Tenho confiança de que assim que o Senado deliberar, que tenho expectativa que seja na semana do dia 23 de novembro ou na seguinte, durante o esforço concentrado, nós começaremos a pagar (o benefício) no final de dezembro — disse Bezerra.

Segundo ele, tem "uma chance muito boa" de o texto ser aprovado no Senado da forma como veio da Câmara, mas não descartou eventuais alterações:

— Estamos abertos, se houver sugestões de aprimoramentos que possam ainda mais valorizar a iniciativa do Senado e reforçar os objetivos da PEC não estamos descartando a possibilidade de poder ter esse aprimoramento.

Bezerra ressaltou que já há acordo com a Câmara para garantir celeridade ao texto, caso ele volte para a análise dos deputados.