Economia

Cesta básica do Recife impacta em mais de 50% do salário mínimo do trabalhador

Cesta básica - Alfeu Tavares/Folha de Pernambuco

Uma pesquisa do Procon-PE constatou que, no mês de outubro, a cesta básica na Região Metropolitana do Recife apresentou um aumento de 1,18% no valor. Agora, para adquirir os 27 itens monitorados pelo órgão, o consumidor precisará desembolsar a quantia de R$ 573,11, o que representa 52,10% sobre o salário mínimo. 

Na comparação com o mesmo mês de 2020, a alta da cesta básica já passa de 21%. À época, o valor da cesta era de R$ 471,90. Em um ano, a diferença de preços foi de R$ 101,21. 

Dos 27 itens que o Procon-PE analisa, 19 são de alimentação, quatro de limpeza doméstica e quatro de higiene pessoal. Ao analisar as as despesas pelas seções, os custos são de: R$ 532,47 para alimentação; R$ 21,23 para limpeza doméstica; e R$ 19,41 para higiene pessoal.
 

A pesquisa do órgão de proteção ao consumidor leva em consideração 75 estabelecimentos, onde os valores são comparados. Para se ter uma ideia, um quilo de batata inglesa subiu 27,51%. Já o feijão mulatinho e o carioca subiram 14,85%. O macarrão, outro item presente em grande parte das mesas dos pernambucanos, passou de R$ 1,99 para R$ 2,15 - aumento de 8,04%. 

Os fiscais do órgão realizaram a pesquisa em 12 municípios do Estado, sendo eles: Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Goiana, Vitória de Santo Antão, Gravatá, Palmares e Carpina.