Preço da gasolina sobe pela sexta semana seguida. Valor do litro a R$ 7,99 avança pelo país
No caso do diesel, é sétima semana seguida de alta no preço médio do litro
Os preços da gasolina, do diesel e do gás de botijão voltaram a subir nesta semana, de acordo com o levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
No caso da gasolina, é a sexta semana seguida de alta. Nesta semana (entre os dias 7 e 13 de novembro), o preço médio do litro ficou em R$ 6,753. É uma alta de 0,64% em relação ao preço da última semana, quando estava em R$ 6,710. O preço máximo se manteve em R$ 7,99, mesmo patamar da semana passada, mas já é encontrado em mais locais.
Na semana passada, o valor máximo de R$ 7,99 por litro de gasolina era encontrado apenas no Rio Grande do Sul. Neste semana, o preço já é encontrado nos postos do Rio de Janeiro. No ano, a gasolina no Brasil sobe 50,6% na bomba.
No caso do diesel, é sétima semana seguida de alta no preço médio do litro. Nas duas últimas semanas, o valor passou de R$ 5,339 para R$ 5,356. É um avanço de 0,3%. No ano, o aumento chega a 48,5%.
No GLP, o gás de botijão, mais altas, com o preço subindo de R$ 102,48 para R$ 102,52 - um pequeno aumento de 0,03%. Desde janeiro, a alta é de 37,1%.
Desde setembro, a Petrobras vem negociando com as concessionárias de gás os novos contratos de fornecimento de gás. A estatal propôs aumentos que significam, na prática, dobrar ou até quadruplicar o preço da molécula a partir de 1º de janeiro de 2022.
Estimativa da Abegás (associação das distribuidoras) indica que 50% a 80% do volume de gás contratado pelas empresas vão vencer no fim do ano. Rio e Espírito Santo, por exemplo, ficariam 100% “descontratados” caso não cheguem a um entendimento, mas a situação varia em cada estado.
Além disso, os preços da gasolina, do diesel e do gás de botijão, que já estão no maior valor desde 2001, foi a vez do GNV (gás natural veicular) entrar na lista. Segundo dados do Monitor dos Preços do Observatório Social da Petrobras (OSP), o combustível registrou o maior preço real do século em novembro, com o metro cúbico chegando a R$ 4,256.