Espaços de Gentileza Urbana surgem como aposta das construtoras
Ponto de recarga de automóveis, pet space, horta compartilhada, bicicletário, entre outros espaços, são as novas formas de conectar o empreendimento com o bairro em que será construído, buscando um ambiente mais leve
Com a modernização do segmento imobiliário, o mercado do setor está buscando cada vez mais integrar o empreendimento à comunidade em que ele está inserido. Além da modernidade, conforto e implantação de práticas sustentáveis, a partir de investimentos em gentileza urbana. Com tapumes inovadores, empresas como a RDI, braço imobiliário do Grupo Referencial e a Vale do Ave estão apostando em espaços que representam como será o empreendimento construído no local, integrando o negócio ao local em que será construído.
Na construção do seu novo empreendimento no Espinheiro, a RDI está construindo em formato de pocket park, na Rua da Hora, o seu novo espaço para as gentilezas urbanas. O primeiro tapume neste formato foi erguido no prédio En Avance, no Espinheiro, que está próximo de sua conclusão.
O local do novo empreendimento contará com um ponto de recarga para automóveis elétricos, uma tecnologia disponível para todos; pet space, um local para animais de estimação, com ração, água e sacolas para manutenção das ruas limpas; horta compartilhada, com ervas que podem ser usadas por quem desejar; boutique de imóveis RDI; espaço para descanso com bancos e paisagismo; pontos para recarga de celular; bicicletário, bebedouro e lixeiras; além de uma estação de coleta seletiva para reciclagem.
Segundo o diretor técnico da RDI, Eugênio Barros, a expectativa é de que a população colabore com o espaço. “Também estamos disponibilizando um QR Code para que as pessoas possam colaborar com o que querem ver no local e nos próximos empreendimentos da RDI. É preciso acreditar num futuro que seja sadio, através de iniciativas que preservem esse bem-estar da população e torne mais confortável a correria do dia a dia", disse.
Já a Vale do Ave, na construção do seu novo empreendimento, Edifício Capiba, em Boa Viagem, apostou em uma parceria social com o Instituto Memaker, focado nos jovens de 12 a 23 anos em situação de vulnerabilidade social nas comunidades do Recife.
No local há um espaço aberto ao público, com bancos, horta para que os vizinhos possam colher temperos, além de uma pequena biblioteca comunitária, que funciona a partir da troca de livros, onde podem pegar uma obra para ler e, em troca, deixar outra publicação.
"Tudo isso nos motiva a implementar esses espaços de convivências nas obras, e achamos que é uma tendência irreversível. Não deixa de funcionar como contrapartida no desconforto que obras trazem no meio urbano. Cada vez mais, precisamos cuidar de nossa cidade e nos relacionar com as pessoas", afirma Zeferino Costa, diretor técnico da Vale do Ave.