Náutico

Após atrasar pagamento, Justiça determina que Náutico quite dívida com Givanildo

Depois de chegar em acordo com o treinador em março, Alvirrubro não estava arcando com seus compromissos

Givanildo Oliveira - Mourão Panda/América Mineiro

Depois de um início de temporada bom, o Náutico vem colecionando problemas neste final de ano. Da queda de rendimento na Série B aos casos de assédio sexual envolvendo o ex-superintendente Errisson Melo, o Alvirrubro teve a vida virada ao avesso. E, agora, tem mais broncas a serem resolvidas. Desta vez, com a Justiça. 

Após chegar a um acordo, em março, com o técnico Givanildo Oliveira, que passou pelo clube em 2016, o Timbu foi acusado de não honrar seus compromissos com seu ex-treinador, em processo que corre na 5ª Vara do Trabalho do Recife. 

Na ocasião, ficou decidido que o Náutico pagaria R$ 400 mil a Giva em 40 parcelas de R$ 10 mil, além de R$ 80 mil, dividido em 40 vezes, ao advogado do técnico . No entanto, até o dia 21 de outubro, apenas o primeiro pagamento, agendado para maio, foi depositado.

A justificativa do Timbu pelo não cumprimento do acordo foi a pandemia da Covid-19. No entanto, a juíza responsável pelo caso, Juliana Lyra Barbosa, não considerou "razoáveis as justificativas apresentadas pelo réu para não pagar o que se obrigou pelo termo de conciliação", fazendo com que o Náutico pague o antigo valor - R$ 517 mil -, acrescido de multa de 20%.