Ômicron

Queiroga diz que Ômicron 'não é variante de desespero' e que Brasil está preparado para uma 3ª onda

Em Salvador, o minsitro assinou  a compra de 100 milhões de doses da Pfizer para 2022

Ministro da Saúde Marcelo Queiroga - Walterson Rosa/MS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (29) que em caso de uma “terceira onda” de Covid no Brasil o país tem condições melhores de atendimento à população. Queiroga, no entanto, procurou mais uma vez tranquilizar os brasileiros em relação à nova variante Ômicron, detectada na África do Sul, e que voltou a assustar o mundo. Em Salvador, o minsitro assinou  a compra de 100 milhões de doses da Pfizer para 2022.

"Há três dias foi anunciada uma nova variante, a variante Ômicron. Eu falei,  é uma variante de preocupação, mas não é uma variante de desespero. Não é uma variante de desespero porque nós temos autoridades sanitárias comprometidas com a assistência de qualidade a nossa população", disse Queiroga na solenidade.

Segundo Queiroga, o governo  reforçou a capacidade dos hospitais e praticamente duplicou o número de leitos, de 23 mil leitos para 42 mil leitos de UTIs , todos habilitados com valores de diárias dobradas e equipados com respiradores e bombas de infusão.
 

"Hoje se houver uma eventual terceira onda teremos condições  muito melhores de assistir a nossa população", afirmou o ministro, destacando que o governo também tem levado oxigênio para lugares remotos da região Norte do país.

Em uma transmissão nesse domingo (28), o ministro também buscou tranquilizar os brasileiros afirmando que é preciso manter os mesmos cuidados das outras variantes.

Queiroga destacou ainda  que o governo está investido na compra de vacinas. Para o próximo ano, a pasta conta com as doses da Pfizer, que podem ter uma expansão de mais 50 milhões, 120 milhões de doses da AstraZeneca, que ainda não tem contrato assinado, e outras 134 milhões de doses compradas neste ano e que estão sendo remanejadas para 2022. Todas as vacinas devem ter o registro na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Não há mais motivo de fazer aquisição de imunizantes com registro emergencial. Quer ter a possibilidade de fornecer vacinas para o SUS, registra na Anvisa, com registro definitivo", disse.