Narcotráfico

EUA sanciona pessoas e organizações do Brasil e outros países por narcotráfico

Por conta do novo regime de sanções, novos grupos como o PCC entram na lista dos Estados Unidos como grupos a serem monitorados

Casa Branca - Karen Bleier/AFP

Os Estados Unidos reforçam seu arsenal de combate ao narcotráfico, mirando em pessoas e organizações de Brasil, China, Colômbia e México, anunciou o governo do presidente Joe Biden nesta quarta-feira (15), após o registro recente de um recorde de mortes por overdose no país norte-americano. 

Entre os sancionados estão pessoas que traficam fentanil e seus precursores químicos, metanfetamina, cocaína e heroína, assim como organizações que Washington considera ameaças aos Estados Unidos.

"O presidente Biden toma medidas decisivas para detectar, desbaratar e reduzir o poder das organizações criminosas transnacionais e proteger o povo americano", através de dois decretos sobre o crime organizado transnacional e as drogas, segundo um documento divulgado por funcionários do governo americano.

Um destes decretos estabelece um novo organismo, o Conselho dos Estados Unidos sobre o Crime Organizado Transnacional (USTOC, na sigla em inglês), que será formado por representantes de diferentes organismos governamentais.

O outro decreto impõe um regime de sanções mais amplas contra os atores internacionais do narcotráfico, que poderão ter seus ativos congelados nos Estados Unidos.

Em virtude deste novo regime de sanções, o Departamento do Tesouro anunciou nesta quarta-feira 25 alvos (10 pessoas e 15 grupos), entre os quais aparecem alguns novos, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), do Brasil, os mexicanos Los Rojos DTO e Guerreros Unidos, além de quatro sociedades e um narcotraficante chinês. 

A medida também inclui 17 pessoas e entidades mexicanas e colombianas anteriormente sancionadas.