Ômicron

Equador descarta lockdown por ômicron e exigirá comprovante de vacinação

O chefe de Estado afirmou que nos centros comerciais, nos locais públicos será exigido o comprovante de vacinação como um mecanismo de proteção coletiva

Presidente do Equador, Guillermo Lasso - Rodrigo Buendia / AFP

O Equador desconsiderou o confinamento da população durante as festas de fim de ano após a detecção da variante ômicron do coronavírus, mas exigirá a apresentação do certificado de vacinação em lugares de grande aglomeração, informaram nesta terça-feira (21) as autoridades. 

"Não haverá confinamento [...] Não queremos atrapalhar as festas, são eventos de família, mas mantenham o distanciamento social, usem máscara o tempo todo, lavem as mãos com frequência, usem álcool", afirmou o presidente Guillermo Lasso em uma conversa com jornalistas. 

O chefe de Estado acrescentou que "nos centros comerciais, nos locais públicos será exigido o comprovante de vacinação como um mecanismo de proteção coletiva de todos os equatorianos". 

Segundo Juan Zapata, diretor do Comitê de Operações de Emergência Nacional, a medida entrará em vigor em 23 de dezembro e se estenderá até 23 de janeiro, condicionada à avaliação das autoridades sanitárias.  

A ministra da Saúde, Ximena Garzón, assinalou que a capacidade será reduzida a 50% em restaurantes, centros comerciais, praças de alimentação, cinemas e academias. Além disso, pediu aos municípios que suspendam as atividades em bares, casas noturnas e centros de convenções para eventos corporativos. 

O Equador registra 537.220 casos confirmados de covid-19 e 33.614 óbitos relacionados com a doença. A cidade com maior número de casos é a capital Quito (184.440), seguida de Guayaquil (51.741), que, por sua vez, registra a maior parte dos 22 casos da variante ômicron detectados no país em uma semana, segundo o Ministério da Saúde.