Orçamento

IPA investirá R$ 19 milhões em 2022 com programas de agricultura

Programa de sementes e de Aquisição de Alimentos estão dentro dos investimentos que serão feitos pelo instituto

Agricultores pernambucanos - IPA/Divulgação

Projetos de apoio aos agricultores pernambucanos serão fortalecidos em 2022. O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), anunciou novos investimentos para o próximo ano: o programa de sementes vai receber R$ 13 milhões e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) vai receber R$ 6 milhões.

No programa de sementes, os agricultores recebem do IPA as sementes de feijão, milho e sorgo no período de chuvas para plantarem e produzirem esses alimentos. Assim, esses produtores podem vender os alimentos para obterem renda.

No PAA, o IPA garante a compra dos alimentos produzidos pelos agricultores, como frutas, verduras e hortaliças. Os itens comprados pelo IPA são doados para instituições e projetos sociais, como lares de idosos e creches. 

“A partir de janeiro vamos dar uma intensificada nas ações, até porque 2021 foi um ano difícil por causa da pandemia. Na primeira semana de janeiro já iniciaremos o investimento do PAA. O de sementes vai ter a maior compra dos últimos dez anos, triplicando o orçamento de 2021”, destacou o presidente do IPA, Kaio Maniçoba.

Este ano, o IPA investiu cerca de R$ 4 milhões para compra e distribuição de sementes de sorgo, milho e feijão. Por meio do PAA, o instituto contabiliza 585 entidades com assistências atendidas, 2485 agricultores fornecedores de produtos agrícolas e 400 mil refeições viabilizadas. Na área da Extensão Rural, o IPA assistiu mais de 23 mil famílias agricultoras em 2021, tendo registrados 6.653 mulheres assistidas (chefes de família), prestação de 23.682 assistências técnicas, 80.060 atendimentos e 130 capacitações, entre cursos e oficinas.

“Mesmo diante da pandemia, o Governo de Pernambuco e a SDA mantêm o compromisso de apoiar a Agricultura Familiar, ampliando a distribuição de sementes, observando as normas de segurança sanitária e garantindo que a população rural esteja preparada para o plantio, assegurando qualidade de vida e renda para o campo”, completou Maniçoba.