Polo Stellantis: inovação a toda prova
O Polo Automotivo iniciou operação em Goiana em 2015. Desde então, trouxe desenvolvimento tecnológico, econômico e social para Pernambuco
Desde que foi anunciado para Pernambuco, o Polo Automotivo Stellantis de Goiana trouxe desenvolvimento tecnológico, econômico e social. Com operação iniciada em 2015, o Polo completou seis anos em abril deste ano superando a marca de um milhão de veículos produzidos. Atualmente, quatro modelos são fabricados na planta pernambucana: Jeep Renegade, Jeep Compass, Fiat Toro e o mais novo Jeep Commander, que tem capacidade para sete passageiros e chegou para colocar a Jeep no segmento de D-SUV.
O Polo de Goiana foi a base industrial moderna para o relançamento da marca Jeep no Brasil e foi desta planta que saiu o primeiro carro conectado da Stellantis no país: o Jeep Renegade equipado com a Adventure Intelligence by Jeep Connect, plataforma de serviços de conectividade.
“Estamos colhendo os frutos do trabalho desenvolvido nesses seis anos. Ao lado do foco nas inovações tecnológicas, conseguimos também alcançar a maturidade do time e, consequentemente, resultados motivadores”, comemorou Pierluigi Astorino, Diretor de Manufatura da Stellantis para América do Sul.
Concebida para produzir até quatro modelos simultaneamente, a planta continua a ser uma das mais modernas fábricas automotivas do grupo no mundo e passou por ajustes para receber o novo utilitário esportivo Jeep Commander. A capacidade da planta é de produzir 280 mil veículos por ano. A estimativa é de que este ano sejam fabricadas 260 mil unidades. Em 2019, foram produzidos 225 mil veículos e, em 2020, 170 mil unidades.
E a Jeep não vai parar de implantar novidades. A empresa está em pleno investimento de R$ 7,5 bilhões até 2025, com inovação e desenvolvimento de novos produtos e atração de novos fornecedores para a cadeia automotiva.
Tecnologia 5G na Jeep
A indústria da Jeep se tornou a primeira do setor automotivo a implantar a rede 5G na América Latina, aplicando em sua linha de produção a tecnologia de altíssima velocidade. Juntamente com a TIM e a Accenture, a Stellantis saiu na frente e criou, em três meses, o projeto piloto do 5G na fabricação dos veículos.
Neste primeiro momento, a tecnologia vai ser utilizada para identificar se todos os emblemas fixados na traseira de cada carro são colocados corretamente. Ou seja, se as siglas correspondem ao veículo. Um segundo projeto-piloto já começou a ser pensado. O tema escolhido é o tráfego de AGVs (Automated Guided Vehicles). A tecnologia controlará a movimentação dos carrinhos automáticos, dispensando a instalação de trilhos físicos ou magnéticos no piso.
“Na planta, são produzidos quatro modelos que se multiplicam em mais de 100 versões, cada qual com suas especificações de itens, componentes e acessórios. Este controle é fundamental em uma linha flexível, como a de Goiana, onde são fabricados quatro modelos distintos de duas marcas. É um case focado no cliente final, com ganho imediato de qualidade e conformidade”, enfatizou André Souza, CIO da Stellantis para a América do Sul.
Empregabilidade
Desde o início de suas atividades, o Polo Automotivo Stellantis de Goiana investe no desenvolvimento de suas pessoas. Atualmente, mais de 14 mil pessoas trabalham no Polo, entre colaboradores da própria Jeep, do Parque de Fornecedores e os terceirizados. Cerca de 90% são nordestinos, sendo 85% pernambucanos. Eles são protagonistas do sucesso do Polo.
Logística
Com um alto índice de nacionalização dos componentes utilizados, a Jeep é a primeira montadora no Brasil a utilizar a cabotagem como fluxo permanente para transporte de componentes, desde 2018. A modalidade se refere à navegação entre portos ao longo da costa, com a terra à vista. O Polo utiliza a movimentação de componentes entre as regiões Sul e Sudeste e a planta em Goiana. As partes chegam pelo Porto de Suape e de lá seguem para a fábrica via transporte rodoviário.
Parque de fornecedores
O Polo Automotivo Stellantis foi inaugurado com um Parque de Fornecedores formado por 16 empresas em seu perímetro industrial. A Stellantis, em sintonia com a política de industrialização do Governo do Estado, continua dialogando com fornecedores para que se estabeleçam no entorno do Polo e a expectativa é que até 2030 estejam instalados em Pernambuco 49 fornecedores de materiais diretos. Atualmente, a cadeia de fornecedores automotivos diretos local é formada por 34 empresas.
Quando fundada, a operação da Jeep foi o maior investimento na história da indústria automotiva na América Latina: R$ 11 bilhões. Os veículos pernambucanos são exportados para outros países. Os principais mercados são Argentina, México, Panamá, Chile, Costa Rica, entre outros países latino-americanos.