Indústria

Grupo Petrópolis lança cerveja feita por mulheres

Da brasagem ao envase, toda a produção da Black Princess FemAle foi feita apenas por mulheres

Black Princess FemAle - Duda Dusi/Divulgação

Um projeto que nasceu com a força feminina: essa é a Black Princess FemAle, uma cerveja concebida e produzida apenas por mulheres. A bebida está à venda no e-commerce da empresa, chamado Bom de Beer, que entrega em todo o Brasil. Lançada este ano, a cerveja foi desenvolvida tendo à frente duas mestres-cervejeiras.

Marca do Grupo Petrópolis, a Black Princess FemAle é a primeira cerveja da companhia feita só por mulheres. A bebida é uma Strong Golden Ale, receita de escola belga, em que as mulheres criaram da brasagem ao envase, com a presença das mestres-cervejeiras Keilane Poltronieri e Liane Bemme.

“O Grupo Petrópolis se orgulha de ter mulheres em todas as etapas de produção de suas cervejas, em todos os cargos: do chão de fábrica à vice-presidência da companhia. Nossas cervejeiras Keilane Poltronieri e Liane Bemme, juntamente com outras cervejeiras do grupo, desenvolveram a receita dessa cerveja. O rótulo também foi desenvolvido por uma mulher, a talentosa ilustradora Tami Lemos, fundadora do coletivo “Crie como uma garota”, que reúne mais de 200 artistas mulheres”, ressaltou Eliana Cassandre, head de Marketing do Grupo Petrópolis.

A Black Princess FemAle é uma cerveja complexa e delicada, dourada forte e cremosa. Os compostos produzidos pela levedura de alta fermentação remetem a frutas e especiarias, que se misturam às notas dos maltes. O teor alcoólico é de 7,4%.

Fidelcina Moreira, Ana Paula Nicolino, Keilanne Poltronieri e Liane Bemme participaram da concepção da Black Princess FemAle. Foto: Duda Dusi/Divulgação

Defesa das mulheres

A cerveja também nasceu com o propósito de ajudar mulheres que sofrem violência doméstica. “Toda a renda obtida com a venda do primeiro lote do rótulo está sendo revertida para a ONG Tamo Juntas, organização social composta por mulheres que prestam assessoria multidisciplinar, jurídica, psicológica, social e pedagógica, gratuita para mulheres em situação de violência”, destacou Eliana. O número 180 do disque denúncia contra a violência feminina está em evidência no rótulo.