Os melhores memes de 2021: de BBB a CPI da Covid, relembre os fatos que inspiraram humor
O ano foi embalado por imagens, vídeos e GIFs engraçados compartilhados à exaustão nas redes sociais
O ano foi embalado, mais uma vez, por dezenas de memes. E o Brasil, um dos maiores produtores de imagens, vídeos e GIFs bem-humorados, foi novamente campeão nesse quesito em 2021. Fato é que não faltou assunto para que as redes sociais se transformassem em palco para os... memes.
Eventos como a Olimpíada de Tóquio e a CPI da Covid inspiraram um manancial de brincadeiras na web. Nomes como Anitta, Narcisa Tamborindeguy e Galvão Bueno, além de ex-BBBs, também não escaparam dos memes. A seguir, relembre os fatos que mais geraram humor nas redes e confira uma lista com os melhores memes de 2021.
Não tem jeito. A 21ª edição do "Big Brother Brasil" se notabilizou como a maior fonte de memes do ano. A participante Lumena, que problematizou diversas questões no reality show, inspirou a pergunta "Lumena autorizou?". A imagem da ex-BBB apontando o dedo para outro participante se tornou um hit nas redes.
Nomes como Gil do Vigor, Pocah e Fiuk inspiraram os melhores memes do "BBB 21". Quem aí não se lembra da frase proferida por Gil: "Eu não vim do lixo pra perder pra basculho"?.
A Olimpíada de Tóquio deixou como legado diversos memes nas redes sociais. Ainda ecoa no Twitter (e nas correntes de WhatsApp) o grito de Galvão Bueno diante da performance da ginasta Rebeca Andrade durante a final do individual geral, da qual ela saiu com a medalha de prata.
Gafes, flagras de esportistas falando palavrões, imagens sugestivas, termos inusitados como "xerecou"... Rolou de tudo e mais um pouco ao longo da Olimpíada. Abaixo, relembre alguns dos melhores memes olímpicos.
Em junho, a população brasileira passou a pronunciar o nome da empresa Pfizer por "Pifaaaaizer". O humorista mineiro Rafael Chalub, conhecido pelo apelido Esse Menino, se inspirou numa das revelações da CPI da Covid — de que o governo Bolsonaro ignorou 101 e-mails da gigante farmacêutica oferecendo a vacina para o Brasil — para criar um esquete sobre o assunto. O vídeo, publicado no Tik Tok e no Instagram, viralizou.
A ex-atriz de filmes adultos Mia Khalifa se tornou assunto político no Brasil depois de ter seu nome associado à CPI da Covid. Libanesa de 28 anos, a influenciadora digital trocou, inclusive, a descrição de seu perfil no Twitter, e passou a se classificar, ironicamente, como "Brazil’s COVID Response Leader" ("autoridade da resposta do Brasil à Covid", em tradução livre).
A CPI da Covid se tornou a queridinha das redes sociais, especialmente o Twitter. Foi por lá que personagens, frases e tretas ganharam repercussão e pautaram o "gabinete paralelo" do humor na web, enquanto os senadores e depoentes desenrolavam os fios das investigações na comissão.
Um dos momentos mais constrangedores do depoimento da secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, à CPI da Covid, se deu quando ela insistiu que havia "um pênis na porta da Fiocruz". O senador Omar Aziz, presidente da CPI, até cogitou que ela tivesse dito "tênis", mas a "Capitã Cloroquina", confirmou: referia-se, de fato, a um falo. A internet, obviamente, não perdoou e uma enxurrada de memes se seguiu à declaração da secretária.
De uma hora para outra, tudo virou "cringe". O termo em inglês passou a ser usado no Brasil para se referir a hábitos, atitudes e gostos embaraçosos de outras pessoas (em outras palavras, seria usada no lugar de "vergonha alheia" ou "mico", numa tradução mais do que livre). E mais: a palavra esteve (ainda está?) no centro de um conflito geracional.
Para a geração Z, nascida entre a segunda metade dos anos 1990 e os anos 2000, é uma forma de designar o que os millennials, nascidos entre 1981 e 1996, têm de ultrapassado. Produtos culturais, roupas, gírias e costumes viraram motivo de vergonha alheia para os mais jovens, deixando os "mais velhos" perplexos. Sim, os millennials descobriram que envelheceram. Uma enxurrada de memes sobre o assunto se espalhou nas redes.
A brincadeira foi lançada no Twitter. E, como toda brincadeira lançada no Twitter, logo tomou proporção viral: "Quem interpretaria você num filme?". Anônimos e famosos aderiram à onda, postando fotos de atores e cantores que são muito parecidos e que poderiam encarná-los à imagem e semelhança nas telas.
O álbum "Girl from Rio", lançado por Anitta em abril, rendeu muitos memes. A capa exibindo a cantora na frente de um ônibus, sobre uma cadeira de plástico azul, inspirou milhares de internautas a fazerem diversas montagens, das mais diferentes maneiras.
Alguns internautas colocaram a si mesmos no lugar de Anitta com o auxílio do Photoshop; outros produziram fotos na frente de ônibus reais. Até a urna eletrônica foi parar à frente do ônibus, como postou o perfil da Justiça Eleitoral.
A socialite Narcisa Tamborindeguy lançou, de maneira despretensiosa, um novo bordão. "Ai, que loucura", ela diria. E não só isso. Numa live no Instagram com Maitê Proença, após ocorrerem falhas na transmissão entre ambas, Narcisa se descontrolou e não entendeu a situação. A frase "Travou, Maitê" já virou um novo clássico das redes.
Série mais vista de todos os tempos na Netflix, "Round 6" se tornou um fenômeno mundial em 2021. No Brasil, cenas da produção sul-coreana se tornaram memes, é claro. A boneca assassina, que aparece numa das cenas da narrativa, foi (e ainda é) presença marcante nas redes.
De repente, as redes sociais foram tomadas por vídeos editados com o canto do passarinho bem-te-vi em contextos diversos. Não há muita explicação para o surgimento desse meme. Da vinheta do plantão da TV à Globo ao agudo de Demi Lovato, as montagens sonoras viralizaram.