Médico de Bolsonaro descarta cirurgia; obstrução intestinal foi resolvida
Presidente está internado em São Paulo desde a madrugada de segunda, após sentir 'desconforto abdominal' na tarde do domingo após almoço. Ainda não há previsão de alta
O médico Antônio Luiz Macedo, responsável pelo tratamento de Jair Bolsonaro, descartou, por hora, uma intervenção cirúrgica no presidente, já que a obstrução intestinal foi resolvida. Bolsonaro está internado no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, desde a madrugada da segunda-feira (3).
De acordo com o boletim médico divulgado às 8h48 desta manhã, "o quadro de suboclusão intestinal se desfez, não havendo indicação cirúrgica. A evolução do paciente clínica e laboratorialmente segue satisfatória e será iniciada hoje uma dieta líquida". O hospital informou que ainda não há previsão de alta.
Bolsonaro, que estava de férias em Santa Catarina, afirmou ter passado mal após o almoço de domingo. Ele desembarcou em São Paulo e foi direto ao hospital, onde deu entrada em razão de um "desconforto abdominal", de acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência.
Macedo estava de férias nas Bahamas e precisou embarcar de volta ao Brasil ainda na segunda-feira para avaliar o presidente. Ele acompanha Bolsonaro desde 2018, quando operou o então candidato do PSL após a facada na campanha eleitoral.
É a segunda vez em seis meses que o presidente é internado em São Paulo por conta de dores abdominais. Em julho de 2021 ele teve alta após cinco dias com diagnóstico de obstrução intestinal. Na ocasião, Macedo afirmou que o presidente deveria se alimentar com alimentos não fermentados para evitar a formação de gases, e descartou a realização de uma sétima cirurgia.
A obstrução intestinal ocorre quando há bloqueio de parte do intestino, o que impede o funcionamento normal do sistema digestivo ou a passagem das fezes. Em julho passado, Bolsonaro reclamava de soluços persistentes havia mais de dez dias até ser internado.