Cepe Editora

Cepe: saldo positivo em 2021 e boas perspectivas para 2022

A editora comercializou mais de 44 mil livros e periódicos, números que representaram crescimento de quase 192% em relação a 2020

Cepe Editora de Pernambuco teve saldo positivo em suas produções de 2021 - Reprodução/Instagram

Para a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) o ano de 2021 findou positivo. Apesar dos pesares da pandemia da Covid-19, que seguiu assustando, a editora retomou suas produções com números que atestam o crescimento: nos últimos doze meses foram lançados 42 títulos, a rede local e de lojas físicas foi expandida e novos pontos de venda fora do Estado foram abertos.

Além disso, a editora contabilizou a comercialização de mais de 44 mil livros e periódicos (jornal literário Pernambuco e revista Continente), volume que representa um crescimento de quase 192% em relação a 2020.

"Tivemos um ano difícil em 2021, em função da retração da atividade econômica, que também provocou retração no mercado editorial. Mas a Cepe superou esse desafio, manteve sua produção editorial com lançamentos de títulos e está pronta para, em 2022, voltar ao mercado de maneira mais ampla, cumprindo uma de suas missões institucionais, que é de fomento à leitura e ao livro", pontuou o jornalista e presidente da Cepe, Ricardo Leitão.
 

Ricardo Leitão, presidnete da Cepe Eitora de Pernambuco

 

Os bons resultados da editora foram fomentados também pelos eventos, que contribuíram para fazer circular o catálogo editorial, com a realização até o mês de junho das feiras digitais e à medida que a imunização no Estado começou a dar resultados, os eventos presenciais foram retomados a partir da 3ª Feira da Literatura Infantil (Flitin) e da 1ª Feira Literária de Goiana (Fligo) com público respectivo estimado em 5 mil e 18 mil pessoas. 

Para 2022, o Circuito Cepe de Cultura prevê a realização de 11 feiras literárias presenciais em todas as regiões de Pernambuco.

“Em tempos difíceis, sabemos que a leitura e a literatura, mais do que nunca, podem ser importantes para a resistência, a reflexão e a imaginação. Ao longo do ano, continuamos a publicar livros dos mais diversos gêneros, indo da ficção e da poesia aos ensaios, à história, à fotografia e às artes”, pontuou Diogo Guedes, jornalista e editor da Cepe.
 

Diogo Guedes, editora da Cepe

Premiações Nacionais
As novas edições dos prêmios nacionais promovidos pela Cepe mantiveram a editora como uma das fontes de estimulo à cultura, abrindo portas para autores iniciantes e evidenciando o trabalho de escritores já consagrados.

Foram 2.515 obras inscritas no 6º Prêmio Cepe Nacional de Literatura e no 3º Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantojuvenil vindas de todas as regiões do país e do exterior – com o número de obras batendo recorde de inscritos.

E neste primeiro semestre de 2022 serão lançadas obras vencedoras das premiações: “Extremo Oeste” (Romance), do paranaense Paulo Marcelo; “Motivos Para Cavar a Terra” (Poesia), da paulista Lilian Sais; “Teresa Decide Falar” (Contos), da maranhense Lindevania Martins; “O Encontro de Mári”o (Infantil), da carioca Marcia Cristina Silva e “Achados e Perdidos”, do mineiro Lucas Rafael Nolli Duarte.

Linguagens
O fomento ao livro, à leitura e à cultura também foram ações estratégicas da Cepe. Pelo menos setenta e três iniciativas culturais contaram com o apoio da empresa, entre elas, “Tempo Tríbio”, exposição comemorativa dos 90 anos do Museu do Estado de Pernambuco (Mepe).

O 11º Festival Internacional de Animação de Pernambuco (Animage), a 18ª edição do Festival No Ar Coquetel Molotov, e ainda a digitalização e impressão de documentos do Instituto Dom Helder Camara que subsidiaram o processo de canonização do arcebispo emérito de Olinda e Recife junto ao Vaticano, também integram esse rol.