Louvor

João Campos sanciona lei que torna música gospel um Patrimônio Cultural Imaterial do Recife

Texto do projeto, apresentado pelo vereador Pastor Júnior Tércio, foi aprovado em segundo turno pela Câmara dos Vereadores do Recife em dezembro

Fachada da Câmara dos Vereadores do Recife - Caio Danyalgil/Folha de Pernambuco

Em publicação no Diário Oficial do Recife de sábado (8), o prefeito da capital pernambucana João Campos, sancionou lei que torna a música gospel um Patrimônio Cultural Imaterial do município.

O texto do projeto, apresentado pelo vereador Pastor Júnior Tércio, foi aprovado em segundo turno pela Câmara dos Vereadores do Recife em dezembro, com três votos contrários. Para transformar-se em lei, restava apenas a sanção do prefeito, dada nesse sábado.

De acordo com a publicação no Diário Oficial, a lei está em vigor desde o sábado. 

Com a lei, a música gospel se iguala a outros gêneros anteriormente declarados patrimônios culturais do Recife, como o brega, oficializado em julho de 2021.

Justificativa
O vereador Pastor Júnior Tércio defende que "o objetivo principal da música gospel é a evangelização, ou seja, que as pessoas confraternizem e conheçam a Palavra de Deus".

Na justificativa da proposição, Júnior Tércio explica que o gênero musical varia segundo a cultura e o contexto social, mas o tema é sempre para louvar e render graças a Deus. 

“Como outros gêneros de música cristã, a criação, a performance, a influência e até mesmo a definição de música gospel variam de acordo com a cultura e o contexto social. Ela é escrita e executada por muitos motivos, desde o prazer estético, com motivo religioso ou cerimonial, até como um produto de entretenimento para o mercado comercial. No entanto, o tema da música gospel é louvor, adoração ou ação de graças a Deus, Cristo ou Pai, Filho, Espírito Santo”.

“Pernambuco é o Estado com maior concentração de evangélicos do Nordeste, tanto em números absolutos quanto em termos proporcionais. Um em cada cinco pernambucanos se declara protestante, de acordo com o censo democrático do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”, ressalta o parlamentar.