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EUA cunha primeiras moedas com imagem da poeta negra Maya Angelou

Maya Angelou morreu em 2014, aos 86 anos, e é considerada uma das autoras mais emblemáticas sobre as condições das comunidades negras nos Estados Unidos

Esta foto de folheto fornecida pela Casa da Moeda dos Estados Unidos em 10 de janeiro de 2022 - The Departament of Treasury / AFP

A efígie da poeta e ativista afro-americana Maya Angelou aparece na nova geração de 'quarters', as moedas de 25 centavos de dólar dos Estados Unidos, cujos primeiros exemplares foram cunhados pela Casa da Moeda e logo entrarão em circulação.

As moedas serão produzidas em grandes volumes para o uso diário e estão sendo cunhadas nas cidades de Filadélfia (leste) e Denver (oeste), segundo uma nota publicada nesta segunda-feira (10).

A nova edição é o resultado de um projeto de lei da legisladora democrata da Califórnia Barbara Lee, que foi votado no fim de 2020.

A moeda de 25 centavos, a mais utilizada nos Estados Unidos, só foi cunhada duas vezes com versões alternativas desde 1932: a série de 50 moedas representativas de cada estado, na década de 2000, e depois a série de parques nacionais, entre 2010 e 2021.

A moeda de Maya Angelou é o primeiro exemplar de uma série denominada "Prominent American Women", que homenageará várias mulheres ilustres como a astronauta e física Sally Ride; Wilma Mankiller, primeira nativa americana líder da Nação Cherokee; Nina Otero-Warren, política e ativista latina; e a atriz Anna May Wong, aclamada como a primeira estrela de ascendência asiática.

Conhecida por suas memórias e poesia, Maya Angelou, que morreu em 2014 aos 86 anos, é considerada uma das autoras mais emblemáticas sobre as condições das comunidades negras nos Estados Unidos. 

Amiga do ativista e líder religioso negro Malcolm X e militante no movimento do líder e pastor Martin Luther King, Marguerite Johnson, seu nome de batismo, escreveu amplamente sobre a vida no sul dos Estados Unidos, a região onde nasceu, que é marcada historicamente pela segregação racial.