Futebol

Após adotar o modelo SAF, Retrô busca vender 40% de suas cotas para investidores internacionais

Clube aposta no atual modelo de gestão do clube, empresarial, para atrair investidores

Centro de Treinamento do Retrô - Divulgação/Retrô

Através de suas redes sociais, o Retrô anunciou, na última segunda-feira (10), que adotará a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) até o fim deste mês de janeiro, se tornando o primeiro clube do Nordeste a operar neste modelo. De início, o clube de Camaragibe planeja ter grande parte de suas cotas vendidas para investidores norte-americanos e europeus. A informação foi inicialmente divulgada pelo portal GE. 

“Hoje, o Retrô tem interesse de abrir parte do percentual para o fundo, mas que ele não perca o controle. Eu decidi transacionar até 40% das ações do clube, até porque a gente, nesses três anos de profissional, tem tido um êxito muito grande na transação de jogadores”, revelou Laércio Guerra. 

Segundo o proprietário, os contatos e conversas com fundos de investimentos americanos e europeus começaram a ocorrer antes mesmo que a transformação em SAF fosse definida. Entre os atrativos para atrair os investidores, está o atual modelo de gestão do clube, que possui uma característica mais empresarial, que os clubes tradicionais. 

“O Retrô, na verdade, já tinha ligação de ser um clube voltado para empresa. A legislação nova privilegiou um pouco os clubes que de antemão já existiam por conta dos problemas financeiros e orçamentários”, analisou Laércio.

No momento, a  Fênix se organiza para a disputa do Campeonato Pernambucano 2022, única competição em seu calendário na temporada. Ainda nesta terça-feira (11), o elenco Sub-21 conquistou a classificação para a segunda fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior, ao vencer o Palmas por 3x0.