Economia

Amil: os motivos para a UnitedHealth decidir vender a empresa e sair do país

Estrutura soma 2.332 leitos e mais de 17 mil profissionais

Fachada Amil - Reprodução/Site Amil

Dez anos depois de comprar a Amil com a promessa de acelerar o crescimento da empresa e reforçar o perfil inovador de atuação, a UnitedHealth está pronta para deixar o país.

A empresa americana decidiu colocar à venda suas operações, que incluem, além da carteira de planos de saúde, o Américas Serviços Médicos, que inclui 16 hospitais e 41 clínicas médicas, distribuídos em seis estados brasileiros, com estrutura que soma 2.332 leitos e mais de 17 mil profissionais.

Ex-executivos, fontes do setor de saúde e especialistas afirmam que, embora a empresa se mantenha como uma das maiores operadoras do mercado brasileiro, ela perdeu terreno para rivais nacionais e companhias que abriram capital em Bolsa nos últimos anos.
 

Além disso, uma "gestão importada" dos Estados Unidos, com perfil centralizador e tomada de decisões fora do país, fez com que o processo de decisões na Amil se tornasse mais burocrático e lento.

Dados da ANS apurados entre 2012 e novembro do ano passado mostram que a carteira de beneficiários de assistência médica da Amil se manteve estável em 2,93 milhões. No período, rivais viram sua carteira dobrar.

Veja quem ganhou terreno no mercado de planos de saúde e quais são as potenciais compradoras da Amil na reportagem completa do GLOBO.