IC vai reconstituir afogamento em Olinda

Tia e avó maternas da criança prestaram depoimento, destacando a falta de equipamentos de primeiros socorros do espaço

Ontem, uma equipe da perícia verificou se o parque atende às regras de segurança - Bruno Campos

O Instituto de Criminalística voltará, na próxima segunda-feira (17), ao Coqueiral Park, em Ouro Preto, Olinda, onde o menino Paulo Roberto Santos de Lira e Silva, 6 anos, morreu afogado. Os peritos deverão fazer uma reconstituição do caso a fim de elucidar como ocorreu o incidente. Na terça-feira (11), o IC verificou se o parque atende às regras de segurança, se há sinalizações e equipamentos de primeiros socorros. Logo após a visita ao espaço, a tia e avó maternas da criança prestaram depoimento, destacando a falta de equipamentos de primeiros socorros do espaço.

“Fizemos uma visita surpresa para evitar ‘maquiagem’ e identificamos uma série de problemas, mas não podemos adiantar nada sem o laudo pericial estar pronto. Também iremos averiguar a legislação (de parques aquáticos) e verificar as licenças. Não posso dizer de houve negligência sem ter um parâmetro”, afirmou a delegada à frente do caso, Euricélia Nogueira.

A Polícia Civil instaurou inquérito na última segunda-feira a fim de apurar se houve responsabilidade penal, ou seja, se houve alguma negligência ou imprudência para que o responsável responda por homicídio culposo. "Tudo vai depender do resultado da perícia, da versão dos familiares e do parque", reforçou a delegada, sem adiantar mais detalhes com a justificativa de que as investigações estão no início.

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