Saúde

MSD afirma que sua pílula anticovid se mantém 'ativa' contra a ômicron

O antiviral molnupiravir deve ser administrado logo após surgimento dos sintomas

Pílula anticovid do MSD - Handout / Merck & Co, Inc / AFP

A pílula anticovid do MSD permanece "ativa" contra a variante ômicron, declarou a empresa americana nesta sexta-feira (28), com base em seis estudos de laboratório.

O tratamento, chamado molnupiravir, é um antiviral que deve ser administrado rapidamente após o surgimento de sintomas, e tomado durante cinco dias para evitar que o vírus se replique.

Esses estudos in vitro, realizados a partir de ensaios em células, foram feitos de forma independente por pesquisadores em seis países (Bélgica, Alemanha, República Tcheca, Polônia, Holanda e Estados Unidos).

Os resultados mostram "que o molnupiravir mantém uma atividade antiviral contra a ômicron, a principal variante em circulação no mundo", declarou o médico Dean Y. Li, dos laboratórios de pesquisa da MSD. 

Agora a eficácia contra a ômicron deve ser avaliada no marco de ensaios clínicos.

O tratamento, às vezes comercializado como Lagevrio,foi autorizado em mais de dez países, entre eles Estados Unidos, Reino Unido e Japão.

A Pfizer também desenvolveu uma pílula anticovid, que mostrou uma eficácia maior.