Educação

Volta às aulas presenciais deve ser prioridade, define CNE

Atividades, contudo, podem ser suspensas por decisão estadual ou local

Aulas na rede municipal de Olinda - Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Um documento do Conselho Nacional de Educação (CNE), ligado ao Ministério da Educação (MEC), orienta que a retomada das aulas presenciais deve ser priorizada do ensino básico ao superior em 2022. Para o órgão, as medidas preventivas devem ser executadas para evitar o contágio por coronavírus de estudantes, professores e funcionários diante da nova onda de casos.

Nessa esteira, caberia aos sistemas de ensino definir os parâmetros para o retorno e uma eventual adaptação de atividades e do calendário. O documento, elaborado na forma de nota de esclarecimento, foi obtido pelo Globo.

“O retorno presencial às aulas e atividades educacionais deve ser a prioridade do país em relação à educação nacional de todos os níveis, considerando os déficits de aprendizado constatados desde o ano de 2020. No entanto, é absolutamente necessário adotar providências, ainda que temporárias e de curto prazo, para garantir a segurança das comunidades escolares, estudantes, professores e funcionários, suas famílias e do conjunto da sociedade inclusiva”, escreve o CNE.

O CNE estabelece, ainda, que as atividades educacionais podem ser suspensas ou realizadas de forma híbrida diante do recrudescimento da pandemia. A decisão, no entando, é dos estados e dos municípios.

Procurado pelo GLOBO, o MEC informou, em nota, que é “a favor da retomada às aulas presenciais e disponibilizou protocolos de biossegurança para retorno às atividades, disponibilizados no site do MEC, tanto para educação básica quanto para o ensino superior. Os documentos consolidam orientações coletivas e individuais para o funcionamento e desenvolvimento de atividades presenciais nas instituições”.