Polícia Federal passa a investigar relação de Bolsonaro com milícias digitais antidemocráticas
Provas compartilhadas de outras investigações serão usadas para apurar a responsabilidade do presidente em ataques às instituições democráticas
A Polícia Federal passou a investigar a relação do presidente Jair Bolsonaro com milícias digitais responsáveis por ataques às instituições democráticas, após compartilhamentos de provas autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em outros inquéritos contra o presidente.
Isso significa que o inquérito das milícias digitais passou a ser o sétimo em tramitação contra o presidente. Outros casos em andamento contra Bolsonaro no STF tratam da suspeita de interferência indevida na Polícia Federal, prevaricação na vacina Covaxin, fake news, incitação ao crime por relacionar vacina contra a Covid-19 com o desenvolvimento de Aids e vazamento de documentos sigilosos, além de um inquérito administrativo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Saiba o que se sabe até agora sobre a investigação das milícias digitais formadas por apoiadores de Bolsonaro e como outras investigações sobre o presidente estão contribuindo para o caso, em reportagem exclusiva para assinantes.