Internacional

Israel ataca locais de lançamento de mísseis na Síria

Ataque teria sido em retaliação a um míssil antiaéreo lançado pelo país vizinho

Forças de Defesa de Israel - Jalaa Marey / AFP

Israel lançou ataques contra baterias antiaéreas sírias nesta quarta-feira (9) em retaliação a um míssil disparado do país vizinho, informaram os militares israelenses.

"Em resposta ao míssil antiaéreo lançado pela Síria [...] acabamos de atingir locais de lançamento de mísseis terra-ar na Síria, incluindo radares e baterias antiaéreas", disseram as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) pelo Twitter.

Israel informou que os alarmes soaram em Umm Al Fahm, uma cidade árabe no norte de Israel, quando a Síria disparou o míssil, que explodiu em pleno voo.

A imprensa estatal síria alegou que a defesa aérea do país foi ativada diante do fogo israelense "nas proximidades de Damasco".

Citando uma fonte militar, a mídia estatal síria informou que o ataque aéreo israelense ocorreu nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira e foi seguido por mísseis terra-terra "da direção do Golã ocupado".

"Nossa defesa aérea confrontou os mísseis do inimigo e derrubou alguns deles", segundo a agência de notícias síria SANA.

De acordo com a agência, um soldado morreu e outros cinco ficaram feridos. Também houve "danos materiais".

Por sua vez, o Ministério de Relações Exteriores da Síria condenou nesta quarta-feira (9) em um comunicado os ataques israelenses, que tachou de "covardes", e afirmou que os mesmos deixaram diversos mortos e feridos entre os soldados sírios, mas sem detalhar quantos.

"O governo sírio se reserva o direito a recorrer a todos os meios legítimos para responder", diz o comunicado, divulgado pela SANA, no qual o ministério advertiu a Israel e seus aliados de que serão os "responsáveis" pelas "perigosas repercussões" do bombardeio israelense.

Desde o início da guerra civil na Síria em 2011, Israel realizou centenas de ataques aéreos naquele país contra postos do governo e forças do movimento Hezbollah, apoiado pelo Irã.