Polícia diz que tinha provas suficientes para prender Cristiano Ronaldo por abuso sexual
Kathryn Mayorga alega ter sido violada por Cristiano Ronaldo em 2009, num quarto de hotel em Las Vegas; jogador português nega e diz que relação sexual foi consensual
A polícia que investiga o jogador Cristiano Ronaldo por um suposto estupro acreditava ter provas suficientes para prender e acusar a estrela do futebol mas a detenção foi barrada pelo procurador distrital.
Segundo documentos obtidos pelo The Sun, as autoridades de Las Vegas teriam assinado um mandado de prisão para CR7, mas o procurador distrital do condado de Clark, Steve Wolfson, travou o pedido. Ainda de acordo com o tabloide, Wolfson era o único com autoridade para tomar esta decisão mas recusou sem apresentar "nenhuma explicação". As alegações foram feitas pelo advogado de Mayorga, Leslie Mark Stovall, no Tribunal Distrital dos EUA, no dia 21 de setembro do ano passado, no entanto, somente agora a informação veio a público.
Kathryn Mayorga alega ter sido violada por Cristiano Ronaldo em 2009, num quarto de hotel em Las Vegas, algo que o jogador nega totalmente, afirmando que a relação sexual que manteve com a antiga modelo foi consensual.
O processo criminal movido contra Cristiano Ronaldo já tinha sido arquivado. O caso, porém, não chegou a ser julgado, já que ambas as partes chegaram a um acordo extrajudicial de pouco mais de 300 mil euros (R$ 1,9 milhão na cotação atual). Porém, em 2018, Mayorga denunciou novamente o jogador nos Estados Unidos, garantindo que ela estava "mentalmente incapacitada" ao aceitar o acordo e que também o fez sob coação.