Rio de Janeiro

Em oitavo dia de buscas em Petrópolis, mortes chegam a 183; Alto da Serra concentra mais vítimas

Ao menos 85 pessoas continuam desaparecidas, segundo o balanço divulgado no fim da manhã desta terça-feira (22)

Buscas dos Bombeiros em Petrópolis - Reprodução/Twitter - Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro

A tragédia de Petrópolis chega ao oitavo dia de buscas com 183 mortes confirmadas na manhã desta terça-feira (22), após a forte chuva na terça-feira da semana passada (15). As equipes de resgate continuam em diversos pontos da cidade. Até o momento, as regiões com mais mortos, segundo o Corpo de Bombeiros, são Alto da Serra, onde fica o Morro da Oficina, (85 corpos); Rua Teresa (28); Vila Felipe (14); e Chácara Flora (14).

Ao menos 85 pessoas continuam desaparecidas, segundo o balanço divulgado no fim da manhã desta terça-feira. Os dados de mortes e de pessoas ainda não encontradas são da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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De acordo com os Bombeiros, nesta terça-feira, as equipes de buscas estão distribuídas por 14 áreas críticas da cidade. Na semana passada, no entanto, houve momentos com 100 pontos de atuação. Uma média total de 500 militares atuam diariamente nas ações, de acordo com o órgão.
 

Além das equipes em terra, há o apoio de drones e aeronaves. Entre os militares que realizam buscas em meio aos destroços há bombeiros especializados em resgate de soterrados e cães farejadores. Ao todo são 54 cães em campo, dos quais 44 de outros estados e 10 do Rio de Janeiro.

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Segundo a Defesa Civil, desde os deslizamentos e as enchentes na última semana, 24 pessoas foram resgatadas com vida. O número de mortes supera o da maior tragédia na cidade até então. De acordo com a Polícia Civil, dos óbitos confirmados, 111 mortos são do sexo feminino. Outros 72, do masculino. Do total, 32 são menores — crianças e adolescentes. Já foram identificados 169, sendo 152 liberados para enterro. Há, ainda, 15 outros liberados, mas aguarda familiares para preenchimento de documento de óbito.