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Biden anuncia sanções e controles de exportação contra a Rússia, mas descarta enviar tropas

Presidente dos EUA diz que sanções do Ocidente apontam a outros quatro bancos russos

Joe Biden - Brendan Smialowsk/AFP

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (24) sanções econômicas e restrições de exportação à Rússia em resposta à sua invasão da Ucrânia.

Serão sancionados outros quatro bancos russos e mais da metade das importações tecnológicas da Rússia serão suprimidas, afirmou Biden em discurso na Casa Branca após reunião do G7.

"Também adicionamos nomes à lista de (as elites) russas e seus familiares que são sancionados", afirmou Biden. Sancionar pessoalmente Vladimir Putin também está "na mesa", afirmou, sem dar detalhes.


"Isto imporá um custo elevado à economia russa, tanto de imediato quanto a longo prazo", advertiu.

Biden afirmou que os EUA defenderão "cada ápice do território da Otan", mas não enviará tropas à Ucrânia



Segundo ele, Vladimir Putin, presidente da Rússia, se tornará "um pária no cenário internacional" após seu ataque à Ucrânia. Ele também disse que "não prevê falar com Putin".

No discurso, Biden prometeu liberar reservas de petróleo para aliviar norte-americanos. Ele afirmou, ainda, que tirar a Rússia da rede interbancária Swift continuava sendo "uma opção", mas que "atualmente não é (uma) posição" compartilhada pelos europeus e assegurou que as outras sanções financeiras anunciadas teriam "tanto ou mais impacto" do que esta medida solicitada pela Ucrânia.

O presidente americano repetiu que os Estados Unidos não agem sozinhos. "Vamos a limitar a capacidade da Rússia para fazer negócios em dólares, euros, libras e ienes", disse, assegurando que Vladimir Putin se tornaria "um pária no cenário internacional".



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