Covid-19: vacina da GSK e Sanofi demonstra bons resultados em testes finais
Com o possível nome de Vidprevtyn, a vacina utiliza a tecnologia de subunidade de proteína
As farmacêuticas Sanofi e GSK anunciaram resultados positivos de testes clínicos em estágio avançado da vacina que estão desenvolvendo em conjunto contra a Covid-19. As empresas pretendem buscar autorização de uso nos EUA e na Europa.
Com o possível nome de Vidprevtyn, a vacina utiliza a tecnologia de subunidade de proteína. Isso significa que são usados fragmentos de proteína inofensivos que ensinam o sistema imunológico a detectar e combater o coronavírus.
Vacinas desse tipo podem ser armazenadas em geladeiras, o que facilita o uso em regiões de difícil acesso ou que não possuem condições de armazenamento em baixíssimas temperaturas.
O imunizante é administrado em duas doses, com cerca de três semanas de intervalo. O estágio final do estudo envolveram mais de 10 mil adultos nos EUA, Ásia, África e América Latina. Um estudo separado está avaliando uma terceira dose da vacina como reforço.
Após o esquema vacinal de duas doses, os resultados apontaram que o imunizante foi 58% eficaz na prevenção de sintomas de Covid-19; 75% eficaz na proteção contra doença moderada; e 100% na prevenção de doença grave, incluindo hospitalizações.
As empresas disseram que a vacina teve um bom desempenho por conta própria e também como um reforço, aumentando os anticorpos neutralizantes em 18 a 30 vezes quando aplicada em pessoas que receberam vacinas da Pfizer, Moderna, Janssen e AstraZeneca. Os fabricantes dizem que não houve problemas de segurança identificados nos testes.