Missão cumprida

Sogra de influenciador nordestino chega a Portugal depois de longo processo para sair da Ucrânia

Anderson Dias mobilizou amigos e até desconhecidos para tentar tirar a mãe da sua namorada do país

Tetiana chegou a Portugal nesta terça (1º) - Reprodução Instagram

Dono do perfil 196 sonhos, o baiano radicado em Pernambuco Anderson Dias vinha compartilhando uma verdadeira operação de resgate da sua sogra, Tetiana Sukhoparova, de 52 anos, da Ucrânia. Nesta terça-feira (1º), ele postou a chegada, em paz, da russa naturalizada ucraniana a Portugal. 

"E hoje após 7 dias chega ao fim a “OPERAÇÃO TETIANA”. A missão foi cumprida com sucesso", compartilhou Anderson, que vem usando o seu perfil no Instagram para registrar cada passo do resgate. 

O influenciador mobilizou amigos e até desconhecidos para tentar tirar a mãe da sua namorada, Alesya Sukhoparova, do país, que vem sendo fortemente atacado por forças da Rússia. 

O rapaz conseguiu, há alguns dias, um avião para tirar a sogra e mais 13 pessoas da Ucrânia. "Eu comecei a falar com Deus e o mundo, mais de 100 ligações que eu fiz num dia, para poder tirar ela de lá", contou Dias em entrevista à Folha de Pernambuco, no dia 25 de fevereiro. 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Para ter êxito na operação, Anderson contou com o suporte de duas pessoas que foram essenciais no processo: o empresário Leonardo Freitas, especialista em imigração, e o jogador de futebol Lucas Rangel. Enquanto o primeiro cedeu a aeronave particular, o segundo buscou Tetiana na cidade de Kremenchuk e a levou para a Polônia. 

Nesta terça (1º), o grupo chegou a Portugal, onde Tetiana foi recebida pela mãe de Anderson, que mora no país europeu.

Refugiados ucranianos em Portugal

Em publicação no Diário da República desta terça (1º), o governo português estabelece que os ucranianos que cheguem a território luso "têm a garantia de ficarem regulares", com o direito imediato a número de usuário do Serviço Nacional de Saúde, número da Segurança Social e Número de Identificação Fiscal (NIF).

Além de receber os refugiados da Ucrânia, Portugal também trabalha numa força-tarefa para garantir empregos a essas pessoas. 

O "Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) vai fazer um acompanhamento das pessoas de forma personalizada e conseguir encontrar formas de integração real", disse a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.