Representante da Ucrânia diz que mais de 100 brasileiros pediram para se alistar no Exército do país
Segundo o encarregado, os interessados precisariam ir para a Ucrânia por meios próprios
Em meio à invasão russa na Ucrânia, a embaixada do país do leste europeu em Brasília já recebeu ao menos 100 pedidos de brasileiros para se alistar no Exército e lutar contra as tropas de Vladimir Putin.
A informação foi repassada pelo encarregado de negócios da embaixada ucraniana, Anatoliy Tkach, em coletiva de imprensa na capital federal, nessa quinta-feira (7).
De acordo com o R7, Tkach não soube dizer exatamente quantos pedidos a embaixada recebeu. Segundo o encarregado, os interessados precisariam ir para a Ucrânia por meios próprios. Além disso, existem requisitos mínimos para que eles sejam admitidos.
Os voluntários aceitos lutarão na Legião Estrangeira de Defesa Territorial da Ucrânia. Segundo Tkach, só serão aceitos "os que tiverem experiência" e que falem pelo menos inglês. Sobre a idade mínima, o encarregado não foi preciso, mas afirmou que uma pessoa com 18 anos "não teria a experiência necessária".
Mais tarde, a Embaixada da Ucrânia no Brasil divulgou uma nota. No texto, o órgão afirma que, por conta da guerra, "passou a receber um grande número de mensagens de cidadãos do Brasil e de outros países sobre a possibilidade de ingressar na Legião Estrangeira da Ucrânia".
A nota destaca, no entanto, que a embaixada não está fazendo alistamento de voluntários e "não está fazendo campanha para adesão" à Legião Estrangeira.