Pandemia

Cidade do México reduz ao mínimo o nível de alerta pela Covid-19

Desde o início de fevereiro, o governo federal garante que a pandemia está em baixa, tendência que se manteve

Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, localizada ao norte da Cidade do México - Pixabay

A Cidade do México e os municípios vizinhos reduzirão seu nível de alerta pela Covid-19 ao mínimo, diante da tendência de queda nas infecções, informaram nesta sexta-feira (4) as autoridades.

"Serão abertas todas as atividades, todas, sem restrições, a partir da próxima segunda-feira", disse a prefeita da capital, Claudia Sheinbaum, em coletiva de imprensa. O nível de risco havia sido elevado em janeiro devido ao rápido avanço da variante ômicron.

O México utiliza um semáforo de quatro cores, do verde ao vermelho, para determinar o risco do coronavírus e estabelecer as atividades e capacidades permitidas.

O estado do México, onde vários municípios junto com a capital compõem uma área urbana de mais de 20 milhões de habitantes, também reduzirá seu nível de alerta ao mínimo a partir de segunda.

Sheinbaum explicou que as universidades, que continuam com aulas à distância, serão solicitadas a retomar suas atividades presenciais. Também pediu às empresas privadas que retornem gradualmente aos seus escritórios.

Segundo a prefeitura, as infecções foram reduzidas em 96% em relação ao máximo registrado em 17 de janeiro, provocado pela chegada da ômicron.

Apesar do nível de alerta na megacidade e em grande parte do México ter aumentado desde janeiro, a maioria das atividades permaneceu aberta.

Desde o início de fevereiro, o governo federal garante que a pandemia está em baixa, tendência que se manteve.

O México, com 126 milhões de habitantes, está avançando na aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19.

Segundo dados do Ministério da Saúde do país, até quinta-feira, haviam sido vacinados 85,2 milhões de habitantes.

O México acumula 5,5 milhões de infecções e 319.296 mortes por Covid-19. Na capital, foram registrados 1,3 milhão de casos e 42.220 mortes.