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Índice de violência aumenta, e mercado de blindados vê demanda subir

De acordo com a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), o mercado de blindagens de veículos cresceu e segue em alta

Modelo blindado em loja - Divulgação

Devido ao aumento da criminalidade e falta de segurança pública no Brasil, o número de clientes interessados por carros blindados não para de subir. De acordo com a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), o mercado de blindagens de veículos cresceu e segue em alta. Em relação aos números, até o final de 2021 mais de 14.736 unidades receberam a proteção. 

Nas últimas semanas, um levantamento realizado pela OLX revelou que houve um crescimento de 22,7% nas vendas de modelos equipados com proteção balística, durante os onze primeiros meses de 2021, ante o mesmo período do ano anterior. No Recife, esse crescimento também foi destacado. Segundo Arthur Pereira, diretor da NEO Blindados, a empresa teve um aumento de cerca de 20% no número de procura para blindagem, se comparado ao período antes da pandemia, com referência de janeiro de 2019. 

"O ano de 2020 foi bem complicado para atividade econômica, devido a pandemia, houve uma escassez de matéria prima e demanda, causando uma queda significativa também no mercado de blindagem. O que observamos nesse momento é uma retomada no setor com tendência de alta em relação a 2019”, afirmou.


O recurso de proteção balística e utilizado pelos proprietários de automóveis para tornar o veículo resistente contra agressões e em especial disparos efetuados por armas de fogo e, assim, ter mais confiabilidade e segurança entres os ocupantes. O processo de instalação da blindagem deve ser sempre realizado por uma empresa especializada e credenciada pelo Exército Brasileiro. No Brasil existe diversos níveis de blindagem permitidas para uso civil, sendo a mais usual o nível III-A, que resiste até cinco disparos por painel de uma Magnum 44, arma de mão mais potente do mercado.