Suape investe R$ 37 milhões para finalizar recuperação do molhe de proteção do porto
Item serve como barreira de proteção para cais e píeres, onde são realizadas as operações de carga e descarga das mercadorias
Foi iniciada a terceira e última etapa das obras de recuperação do molhe no Complexo Industrial Portuário de Suape. Neste momento, a restruturação do item, que serve como barreira de proteção para cais e píeres, onde são realizadas as operações de carga e descarga de mercadorias, faz parte do pacote de obras para ampliar a segurança da infraestrutura portuária. Entre os serviços que serão realizados, entre manutenção e investimento, Suape projeta investir até R$ 71 milhões em melhorias durante o restante do ano. Dessa quantia, R$ 63 milhões já estão empenhados em contratos firmados. De acordo com o atracadouro, a obra do molhe deverá ser concluída no primeiro semestre do próximo ano e o valor do investimento nesta etapa final é de R$ 37 milhões. Anteriormente os processos passados tiveram um investimento de R$ 24,3 milhões.
Segundo o atracadouro, a obra do molhe é uma importante intervenção, que consiste na recuperação total da estrutura de pedras serve de barreira de proteção contra a força das marés altas na área portuária. A estrutura permite que as operações, sobretudo no porto externo, onde ocorrem movimentações de granéis líquidos e produtos químicos, sejam realizadas com menor interferência de correntes marítimas e ondas. Nesta fase, um trecho de 1.690 metros está sendo recuperado, com a colocação de blocos de pedras que variam de 300 quilos a 12 toneladas.
Para o titular da Diretoria de Engenharia de Suape, Cláudio Menna Barreto Valença, a restauração do molhe se soma a outras obras desenvolvidas para dotar todo o complexo de melhor estrutura para receber novas cargas, empresas e também negócios.
“Acreditamos que esse conjunto de intervenções, que também inclui aumento da profundidade (calado) na área dos cais e píeres, manutenção preventiva e recuperação estrutural de píeres; adoção de iluminação de LED no porto e restauração do Prédio da Autoridade Portuária (PAP), permitirá que tenhamos operações mais robustas em Suape, atraindo novos parceiros e investimentos. Além disso, a recuperação do molhe possibilitará que as operações se mantenham seguras pelos próximos 30 anos”, explica.
Além de Cláudio, quem também destacou o processo de restauração, acrescentando que o pacote de obras em curso tornará o porto mais moderno e sustentável foi o diretor-presidente, Roberto Gusmão. “Todo o planejamento realizado hoje tem por finalidade dotar Suape da melhor infraestrutura possível, para que possamos gerar novas oportunidades e atrair mais negócios para o Estado. Também está em andamento o Programa de Inovação, que modernizará as operações portuárias e favorecerá o desenvolvimento sustentável, aliado às práticas ESG (sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa). Com esse conjunto de intervenções, vamos criar um ambiente figital”, pontua. Esse termo “figital” é a mistura entre as palavras “físico” e “digital”, com o objetivo de integrar dos processos em uma única empresa.
NOVA TORRE DE CONTROLE DO PORTO
Fora o molhe, outra relevante obra para o porto deverá ser concluída até o fim de maio deste ano. Trata-se da construção da nova Torre de Controle de Operações, que está sendo erguida ao lado da entrada do porto interno, na área da estrutura anterior, demolida para nova intervenção. O equipamento é destinado aos profissionais responsáveis pelo controle do tráfego de navios e será constituído de uma estrutura formada por contêineres, perfil metálicos e concreto.
Para esse projeto, foi incluído salas de controle de tráfego, administração, coordenação, praticagem e espaço de reunião para 10 pessoas. Além disso, haverá recepção, mirante, guarita de apoio para o pessoal da vigilância, vestiários e espaço para armazenagem de novos equipamentos. A torre terá 269,40 metros quadrados de área, sendo distribuída em três pavimentos. O investimento total é de R$ 2,7 milhões.