PF identifica falsos policiais civis que usaram documentos inverídicos para praticar furto no Recife
Segundo a PF, os suspeitos responderão pelos crimes de furto qualificado e uso de documento falso, cujas penas ultrapassam quatro anos de prisão
A Polícia Federal em Pernambuco (PF/PE) deflagou, na manhã desta quinta-feira (24), a operação "Magis Clavis" contra uma associação criminosa que se passava por policiais civis e usava documentos falsos para praticar furtos no Recife.
De acordo com a PF, em 28 de novembro de 2019, dois homens que haviam falsificado um mandado de busca e apreensão da 13ª Vara de Justiça Federal do Paraná usaram o documento para entrar em uma residência de um edifício do bairro de Casa Forte, na Zona Norte do Recife.
Na ocasião, os suspeitos se passaram por policiais civis e levaram bens e valores do local. Ainda durante a ação, uma mulher e a filha dela - moradoras da residência e que não tiveram nomes e idades divulgados -, foram colocadas numa viatura com o pretexto de que seriam ouvidas na delegacia, o que não ocorreu.
Os falsos policiais, de 32 anos e 40 anos, deixaram as vítimas, por volta das 13h, nas proximidades da Universidade Federal de Pernambuco, na Zona Oeste da cidade, alegando que os depoimentos não seriam mais necessários.
Após investigações, os dois suspeitos foram identificados, e as prisões deles foram solicitadas pela Polícia Federal e deferidas pela Justiça Federal.
Ambos não tiveram os nomes divulgados e já estavam presos em unidades prisionais do Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife, por outros crimes.
O suspeito de 32 anos é natural de Recife e é residente no bairro do Totó, na Zona Oeste. Ele possui antecedentes criminais e foi preso em 2021 pelos crimes de tráfico de drogas, porte de armas e roubo de veículo.
Também do Recife, o homem de 40 anos é residente em Olinda, na Região Metropolitana do Recie. Ele possui antecedentes criminais e foi preso em 2013 por assalto a banco na Paraíba.
Segundo a PF, os suspeitos responderão, agora, pelos crimes de furto qualificado e uso de documento falso, cujas penas ultrapassam quatro anos de prisão.