Coração de Taylor Hawkins tinha o dobro do normal quando 'colapsou' devido a overdose, diz jornal
Órgão de baterista tinha peso anormal para a sua idade; dez substâncias foram encontradas no sangue do músico
Taylor Hawkins teria morrido de overdose de drogas, segundo a revista colombiana Semana. Ao todo, 10 substâncias entorpecentes foram identificadas no sangue do músico. Os médicos forenses ouvidos pelo veículo de imprensa afirmaram que o coração de Hawkins tinha um tamanho anormal para sua idade.
O órgão do baterista pesaria 600 gramas, quase o dobro do esperado para um homem de 50 anos. O coração não resistiu ao entrar em contato com a mistura de substâncias que circulavam pelo sangue de Hawkins.
Autoridades colombianas revelaram indícios de droga no local e comunicaram que o músico relatou dor no peito. Já na noite deste sábado, um exame toxicológico apontou a presença de 10 substâncias no organismo do artista, entre elas maconha, antidepressivos tricíclicos, benzodiazepínicos e opioides, informou a Procuradoria-Geral da República da Colômbia.
Um relatório preliminar havia indicado que as autoridades encontraram em seu quarto uma substância branca similar à cocaína. O documento sugeria que a causa da morte poderia estar relacionada ao consumo de entorpecentes.
"Tendo em conta que não se observam sinais de violência, propõe-se uma overdose preliminar como hipótese de morte; aguardando parecer técnico científico", diz trecho do relatório, conforme publicou a revista Semana.
De acordo com as autoridades colombianas, Hawkins se queixou de dores no peito antes de morrer. Uma ambulância foi enviada ao hotel onde o músico estava hospedado, mas o baterista já estava sem vida. Uma profissional de saúde tentou reanimá-lo sem sucesso.
Investigadores já estiveram no hotel Casa Medina para coletar provas e depoimentos de colegas e funcionários que tiveram contato com o músico nas horas que antecederam sua morte. Gravações de câmeras de segurança também foram recolhidas.
Em 2001, Taylor sofreu uma overdose que o deixou em coma por duas semanas no hospital. Em depoimento ao documentário "Foo Fighters - Back & Forth", ele admitiu que tinha um problema com álccol e drogas. "Eu achava que para ser um roqueiro você tinha que ser o Keith Richards", disse.
Em outra entrevista, de 2018, ele relembrou o episódio, mas disse que não era exatamente um "viciado"."Eu ia em muitas festas. Não era um viciado em si, mas eu estava festejando. Houve um ano em que as festas ficaram um pouco pesadas demais.
Graças a Deus, em algum momento esse cara me deu o bagulho errado na dose errada uma noite, e eu acordei pensando: 'O que diabos aconteceu?' Isso foi um verdadeiro ponto de mudança para mim".