Diversos países da UE pedem que seus cidadãos se abstenham de lutar na Ucrânia
França, Alemanha, Itália e Espanha fazem parte dos sete países da UE que desencorajaram seus cidadãos a combater a invasão russa
Sete países da União Europeia (UE), entre eles França, Alemanha, Itália e Espanha, pediram nesta, segunda-feira (28), a seus cidadãos que não se ofereçam como voluntários para ajudar a Ucrânia a combater a invasão russa, em uma declaração de seus ministros da Justiça.
Os ministros desses sete países-membros da União Europeia "foram unânimes em desincentivar os europeus a se juntarem" às fileiras de combatentes voluntários, segundo um comunicado emitido após a reunião do chamado Grupo Vendôme, publicado pelo ministério belga.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, anunciou no final de fevereiro a criação de uma "legião internacional" para apoiar o exército de seu país contra a Rússia.
O grupo Vendôme reúne os ministros da Justiça de França, Alemanha, Holanda, Espanha, Itália, Luxemburgo e Bélgica.
No início de março, o Ministério das Relações Exteriores ucraniano disse que cerca de 20 mil combatentes estrangeiros, principalmente de países europeus, tinham se oferecido como voluntários para lutar contra a Rússia.
"Evidentemente, desaconselhamos as pessoas a ir para um cenário de guerra", disse, por sua vez, o ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, após uma reunião com seus homólogos europeus em Bruxelas.