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Proposta de futuro presidente da Petrobras para reduzir preços é criticada por secretário de Guedes

Paulo Valle reiterou que o Ministério da Economia é contrário ao fundo de estabilização de preço, medida que é defendida por Adriano Pires, futuro presidente da estatal

Adriano Pires, novo presidente da Petrobras - Pedro França/Agência Senado

O secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, criticou o fundo de estabilização de preço dos combustíveis, considerado caro e ineficiente. A proposta que é defendida pelo novo presidente da Petrobras, Adriano Pires.

Valle defendeu medidas focalizadas e afirmou que é preciso “dar tempo ao tempo”, para avaliar os impactos das primeiras medidas que já foram adotadas com o objetivo de reduzir o preço dos combustíveis, como a colaboração da União com a redução dos tributos federais que incidem sobre o diesel e o projeto de lei que permite que estados alterem a metodologia de cálculo do ICMS.

"A posição do Ministério da Economia sempre foi muito clara em relação a esse ponto", afirmou. E acrescentou:

"A gente acredita que para resolver o problema dos combustíveis, as medidas têm que ser mais focalizadas. O fundo é caro e ineficiente. E é importante dar tempo ao tempo. As primeiras medidas foram adotadas e devem trazer resultado positivo".

Ele também ressaltou o cenário externo, com estabilização do preço do barril de petróleo e a valorização do real ante o dólar. Esse movimento já traria um impacto positivo e requereria ações mais cadenciadas.

Em relação às medidas focalizadas, Valle afirmou que elas evitam o gasto excessivo e citou como exemplo o vale-gás, que é voltado para a população mais vulnerável. Também justificou a escolha do governo de cortar tributos do diesel considerando que é o combustível que atende a transportes de massa e teria um impacto maior na economia.