Chapecoense

Controladora de voo detida por acidente da 'Chape' deixa prisão no MS

Boliviana, Celia Castelo Monasterio, foi liberada após decisão do Supremo Tribunal Federal

Controladora de voo boliviana Celia Castedo Monasterio foi libertada nesta quarta-feira após decisão do Supremo Tribunal Federal - Raul Arboleda / STR / AFP

A controladora de voo boliviana Celia Castedo Monasterio, detida por sua suposta responsabilidade no acidente com o avião da Chapecoense em 2016, foi libertada nesta quarta-feira após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Celia estava em um presídio na cidade de Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia, desde setembro do ano passado, quando foi detida pela Polícia Federal (PF) em cumprimento a uma ordem da justiça boliviana.

“Foram seis meses esperando que tudo se solucionasse”, disse a controladora de voo ao Diário Corumbaense na saída do presídio.

A boliviana foi detida por supostamente ter aprovado o plano de voo do avião da Chapecoense sem que este cumprisse os requisitos mínimos de segurança, acusação que ela nega.

Embora a PF tenha declarado no momento da prisão que Celia era fugitiva na Bolívia, ela disse hoje que é “livre” em seu país, apesar de ainda ter que comparecer a “algumas audiências”.

“A Bolívia nunca pediu minha extradição, não respondeu ao Brasil. Sou livre na Bolívia, para onde vou voltar”, acrescentou.

O acidente em 28 de novembro de 2016 matou 71 pessoas, entre elas 19 jogadores da Chapecoense e 14 membros da comissão técnica, além de jornalistas que acompanhavam o time para cobrir a final da Copa Sul-Americana, na qual o time catarinense enfrentaria o Atlético Nacional da Colômbia em Medellín.

Após a tragédia, a ‘Chape’ entrou em uma espiral de problemas financeiros e esportivos devido à queda do número de sócios e das indenizações às famílias das vítimas do acidente.

No ano passado, a equipe foi rebaixada para a Série B do Campeonato Brasileiro.