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Com volta dos eventos, novos locais na RMR devem receber shows

Litoral norte da Região Metropolitana do Recife passa a receber maior atenção dos produtores. Com os eventos, cadeia de serviços na região pode ser beneficiada

Evento em Maria Farinha - Luiz Fabiano/Divulgação

A volta dos eventos com 100% do público em Pernambuco está motivando o setor a recuperar o tempo em que não pode atuar. Com um protocolo mais flexível por conta da melhora dos casos da Covid-19 o segmento aposta na realização de novos eventos, e ainda ofertando os serviços em espaços antes não aproveitados na Região Metropolitana do Recife. 

Segundo o diretor regional da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos de Pernambuco (Abrape), Waldner Bernardo, é positivo que as atividades voltem para que além dessa cadeia, outros setores possam gerar negócios. “É um momento de mais negócios, mais eventos e esperamos poder planejar com mais segurança. O evento acontece em um dia, ou dois dias, mas exige um planejamento, é impossível planejar um evento com poucos dias. Precisamos dessa previsibilidade e essa cadeia voltou efetivamente a trabalhar nos últimos dias e a expectativa agora é positiva”, disse. 

Para o diretor da Festa Cheia, Gustavo Catalano, a volta dos eventos é importante, para que além dos tradicionais lugares de eventos, novos pontos possam ser explorados, movimentando novos mercados.

“Passamos dois anos parados e ficamos felizes com essa volta. Costumamos dizer que colocamos a área norte da Região Metropolitana, realizando eventos em Maria Farinha, em Paulista. A área tem um potencial enorme e resolvemos investir. Estamos tendo resultados com excelentes públicos e sempre elogiando por fazer o evento na região que não tinha eventos a muitos anos. Estamos com sucesso e em breve vamos fazer o WS Sunset, evento nunca antes realizado”, declarou. 

De acordo com o diretor, além da movimentação na região, a expectativa é que a empresa busque realizar eventos em outros locais, para que além dos negócios, empregos sejam gerados para as pessoas que moram próximo ao local do show. “Não só a questão do emprego direto, mas o indireto é movimentado, como o Uber, alimentação, serviços de beleza, vestuário. O nosso ramo não movimenta o palco, movimenta toda uma cadeia. Temos o foco de ampliar nossos horizontes, buscando não só Maria Farinha, mas outros locais, para ampliar o nosso nicho”, afirmou. 

Já para o produtor do Capitania Igarassu e do cantor John Amplificado, Aléxis Maciota, a retomada é positiva para movimentação de bares e cantores que não puderam fazer shows durante a pandemia. “Essa retomada tem um significado muito especial. Não estávamos podendo fazer shows e agora estamos preparados para pegar a estrada e levar nosso trabalho para todo País. A expectativa é de que agora aumente bastante a quantidade de eventos em todo estado assim gerando centenas de milhares de empregos diretos e indiretos”, contou. 

O produtor ainda destaca que a área norte da Região Metropolitana do Recife deverá ser também um foco para atuação, como na cidade de Igarassu. “Além da área de Maria Farinha, outros empreendimentos passam a crescer e ter mais visibilidade na região pela alta demanda de público da área. Em 2022 tenho uma agenda extensa de grandes eventos para a região”, destacou.