Confira os filmes indicados do 75º Festival de Cinema de Cannes
Estes são os 18 filmes em disputa pelo prêmio máximo no 75º Festival de Cinema de Cannes, apresentado nesta quinta-feira (14):
- "Crimes of the future", do canadense David Cronenberg ("Crash", "Marcas da violência"): Cronenberg volta à competição com um filme sobre transumanismo e metamorfose de órgãos, com Léa Seydoux, Kristen Stewart e Viggo Mortensen como protagonistas.
- "Holy Spider" de Ali Abbasi: este diretor de origem iraniana, vencedor de "A Certain Regard" em 2018 com "Border", está de volta com um thriller.
- "Triangle of Sadness" do diretor sueco Ruben Ostlund (Palme d'Or em 2017 com "The Square"): uma comédia satírica que narra as aventuras dos passageiros de um cruzeiro de luxo em uma ilha deserta.
- "Broker", do japonês Hirokazu Kore-eda (Golden Palm em 2018 com "A Family Affair"): o cineasta filmou uma nova história sobre famílias na Coreia do Sul com a estrela de "Parasita" Song Kang-ho.
- "Decision to leave" do sul-coreano Park Chan-Wook ("Old boy", "The maiden"): o filme segue as buscas de um investigador sobre o assassinato de um homem encontrado nas montanhas, cujo principal suspeito é sua esposa.
- "Showing up" da americana Kelly Reichardt ("First cow"): o novo filme desta figura do cinema independente é sobre uma artista antes de uma exposição que vai mudar sua carreira. Com Michelle Williams.
- "Boy from Heaven" de Tarik Saleh: o autor de "El Cairo Confidencial" (2017) retorna às telonas com seu ator favorito, Fares Fares, para retratar o Egito contemporâneo.
- "Zhena Chaikiovskogo" do russo Kirill Serebrennikov: o "enfant terrible" da cena russa, atualmente instalado em Berlim após cumprir pena de prisão, retorna a Cannes ("Leto", "Petrov's Fever") com um filme histórico em torno da vida do compositor Pyotr Tchaikovsky.
- "Les amandiers" de Valeria Bruni Tedeschi: a atriz e diretora francesa é uma das três mulheres que concorrem à Palma de Ouro, com um filme sobre uma escola de teatro fundada por um conhecido diretor e dramaturgo gaulês, Patrice Chéreau.
- "Tori et Lokita" de Jean-Pierre e Luc Dardenne: os irmãos belgas, duas vezes laureados em Cannes, narram a amizade de dois adolescentes da África exilados na Bélgica.
- "Armageddon Time" de James Gray: o diretor americano relembra a vibrante Nova York dos anos 1980 com um filme que trata da família do ex-presidente Donald Trump. Com Anne Hathaway e Anthony Hopkins.
- "Nostalgia" de Mario Martone: primeiro filme em competição em Cannes do realizador italiano, que adapta um romance do mesmo título, ambientado em Nápoles.
- "Estrelas ao meio-dia" de Claire Denis: a diretora francesa, premiada em fevereiro na Berlinale com "Avec amour et acharnement", volta à disputa com um filme ambientado em países da América Central.
- "Close" de Lukas Dhont: o diretor belga, vencedor do Camera d'Or em 2018 pela sua estreia em longa-metragem "Girl", trata neste filme da amizade entre dois adolescentes que são separados de forma traumática por um drama.
- "Frère et soeur" do francês Arnaud Desplechin: um drama familiar que narra o reencontro dos filhos de um casal que acaba de falecer. Com Marion Cotillard e Melvil Poupaud.
- "RMN", de Cristian Mungiu: o romeno, já vencedor da Palma de Ouro por "4 meses, 3 semanas, 2 dias", reexamina as mazelas que afligem o seu país com um filme rodado na Transilvânia.
- "Leila's Brothers" do iraniano Saeed Roustaee: pouco se divulgou sobre o novo filme deste jovem diretor.
- "Hi-han", de Jerzy Skolimowski: aos 83 anos, este cineasta polonês que viveu na Califórnia volta ao seu país para narrar uma história em que aparece um burro.