Cinema

Confira os filmes indicados do 75º Festival de Cinema de Cannes

Festival de Cannes chega a 75ª edição em 2022 - Fabrice Coffrini/AFP

Estes são os 18 filmes em disputa pelo prêmio máximo no 75º Festival de Cinema de Cannes, apresentado nesta quinta-feira (14)

- "Crimes of the future", do canadense David Cronenberg ("Crash", "Marcas da violência"): Cronenberg volta à competição com um filme sobre transumanismo e metamorfose de órgãos, com Léa Seydoux, Kristen Stewart e Viggo Mortensen como protagonistas. 

- "Holy Spider" de Ali Abbasi: este diretor de origem iraniana, vencedor de "A Certain Regard" em 2018 com "Border", está de volta com um thriller. 

- "Triangle of Sadness" do diretor sueco Ruben Ostlund (Palme d'Or em 2017 com "The Square"): uma comédia satírica que narra as aventuras dos passageiros de um cruzeiro de luxo em uma ilha deserta. 

- "Broker", do japonês Hirokazu Kore-eda (Golden Palm em 2018 com "A Family Affair"): o cineasta filmou uma nova história sobre famílias na Coreia do Sul com a estrela de "Parasita" Song Kang-ho. 

- "Decision to leave" do sul-coreano Park Chan-Wook ("Old boy", "The maiden"): o filme segue as buscas de um investigador sobre o assassinato de um homem encontrado nas montanhas, cujo principal suspeito é sua esposa. 

- "Showing up" da americana Kelly Reichardt ("First cow"): o novo filme desta figura do cinema independente é sobre uma artista antes de uma exposição que vai mudar sua carreira. Com Michelle Williams.

- "Boy from Heaven" de Tarik Saleh: o autor de "El Cairo Confidencial" (2017) retorna às telonas com seu ator favorito, Fares Fares, para retratar o Egito contemporâneo. 

- "Zhena Chaikiovskogo" do russo Kirill Serebrennikov: o "enfant terrible" da cena russa, atualmente instalado em Berlim após cumprir pena de prisão, retorna a Cannes ("Leto", "Petrov's Fever") com um filme histórico em torno da vida do compositor Pyotr Tchaikovsky. 

- "Les amandiers" de Valeria Bruni Tedeschi: a atriz e diretora francesa é uma das três mulheres que concorrem à Palma de Ouro, com um filme sobre uma escola de teatro fundada por um conhecido diretor e dramaturgo gaulês, Patrice Chéreau. 

- "Tori et Lokita" de Jean-Pierre e Luc Dardenne: os irmãos belgas, duas vezes laureados em Cannes, narram a amizade de dois adolescentes da África exilados na Bélgica. 

- "Armageddon Time" de James Gray: o diretor americano relembra a vibrante Nova York dos anos 1980 com um filme que trata da família do ex-presidente Donald Trump. Com Anne Hathaway e Anthony Hopkins.

- "Nostalgia" de Mario Martone: primeiro filme em competição em Cannes do realizador italiano, que adapta um romance do mesmo título, ambientado em Nápoles. 

- "Estrelas ao meio-dia" de Claire Denis: a diretora francesa, premiada em fevereiro na Berlinale com "Avec amour et acharnement", volta à disputa com um filme ambientado em países da América Central. 

- "Close" de Lukas Dhont: o diretor belga, vencedor do Camera d'Or em 2018 pela sua estreia em longa-metragem "Girl", trata neste filme da amizade entre dois adolescentes que são separados de forma traumática por um drama. 

- "Frère et soeur" do francês Arnaud Desplechin: um drama familiar que narra o reencontro dos filhos de um casal que acaba de falecer. Com Marion Cotillard e Melvil Poupaud. 

- "RMN", de Cristian Mungiu: o romeno, já vencedor da Palma de Ouro por "4 meses, 3 semanas, 2 dias", reexamina as mazelas que afligem o seu país com um filme rodado na Transilvânia. 

- "Leila's Brothers" do iraniano Saeed Roustaee: pouco se divulgou sobre o novo filme deste jovem diretor. 

- "Hi-han", de Jerzy Skolimowski: aos 83 anos, este cineasta polonês que viveu na Califórnia volta ao seu país para narrar uma história em que aparece um burro.