DIA DAS MÃES

Família de Paulo Gustavo doa figurino de Dona Hermínia para campanha de Dia das Mães

Dinheiro arrecadado com sorteio da roupa irá para ajudar crianças órfãs e refugiadas

Dona Hermínia, personagem deo ator Paulo Gustavo - Foto: Divulgação

A família do ator Paulo Gustavo e a produtora do filme "Minha mãe é uma peça" doaram uma blusa, uma saia, um cinto e um par de sapatos da personagem Dona Hermínia para a campanha de Dia das Mães da ONG Fraternidade sem Fronteiras.

Pagando R$ 10, é possível concorrer ao sorteio do figurino original do filme e o dinheiro vai como doação para ajudar crianças órfãs e refugiadas. O sorteio acontece dia 14 de maio.

Em post no Instagram, o marido do artista, Thales Bretas, compartilhou a foto oficial da campanha e escreveu "Olha que lindo projeto que Migdal Filmes e a Fraternidade Sem Fronteiras me convidaram para participar".

 

A organização humanitária tem projetos no Brasil e na África e núcleos nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unidos e Suíça.

No início do mês, o presidente Jair Bolsonaro vetou a “Lei Paulo Gustavo”, projeto de lei de incentivo ao setor cultural que previa repasse de mais de R$ 3,8 bilhões aos estados e municípios. A informação foi divulgada pela Secretaria-Geral da Presidência da República.
 

Ao vetar a proposta, Bolsonaro argumentou "contrariedade ao interesse público", já que o texto destina recursos do Orçamento Geral da União sem apresentar formas de compensar a despesa. O presidente argumentou que a  a concessão do benefício impactaria significativamente o erário e "incorreria em compressão das despesas discricionárias que se encontram em níveis criticamente baixos".

Os valores sairiam do Fundo Nacional de Cultura (FNC) e seriam operados diretamente pelos estados e municípios. Segundo a Secretaria-Geral, o repasse pelo governo de recursos provenientes de fundos “enfraqueceria as regras de controle, eficiência, gestão e transparência elaboradas para auditar os recursos federais e a sua execução”.

A proposta garantia o investimento de R$ 2,79 bilhões ao setor audiovisual e R$ 1,06 bilhão para outros projetos culturais. O objetivo era trazer um alívio econômico ao setor, duramente afetado pela pandemia. O PL já havia sido aprovado no Senado, em novembro do ano passado, mas voltou à Casa após sofrer alterações na Câmara. Desde o dia 15 de março ele aguardava a sanção presidencial.

O projeto foi batizado em homenagem ao humorista Paulo Gustavo, que morreu por complicações da covid-19.