'No limite': como saíram e como estão hoje os vencedores das últimas edições
Reality show de sobrevivência física foi divisor de águas para todos os participantes, como todos eles dizem ao falar de transformações no corpo
O programa "No limite", que estreia uma nova edição no dia 3 de maio, foi um divisor de águas para todos os cinco campeões do reality show de sobrevivência. Os participantes contam que saíram transformados da experiência, e a maioria deles diz que toparia encarar o desafio novamente.
A seguir, veja como saíram e como estão hoje os vencedores das últimas edições do programa.
Campeã do primeiro "No Limite" (em 2000), Elaine continua trabalhando como cabeleireira e segue uma vida discreta. Obesa, como ela se define, a mulher de 56 anos se orgulha de ter saído como vencedora de um reality de sobrevivência física. Ela tinha 34 anos na época do programa.
— Me paravam na rua perguntando se o programa foi de verdade, se era inventado. Sofri muito preconceito — contou, ao GLOBO, Elaine, que superou uma depressão profunda após o programa. — Muita gente me procura no Instagram hoje perguntando como superei. Acho legal falar sobre isso, mostrar o que é verdadeiro, sem inventar historinhas.
Na segunda temporada da atração, também em 2000, Léo Rassi, de apenas 23 anos, levou o troféu. À época, foi abordado por uma produtora do programa enquanto bebia com amigos num bar em Goiânia e topo participar da seleção. Hoje com 44 anos, ele trabalha como servidor público na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás.
— Participaria, com certeza, do 'No limite' de novo — ele ressaltou, a um jornal local. — Você tem que se superar de um jeito físico e mental. Foi graças ao programa que eu tive condições financeiras de comprar casa para os meus pais, construir uma vida empreendendo, aprendendo e errando. Me formei em Ciência da Computação, em Direito e me pós-graduei.
Em 2001, o potiguar Rodrigo Trigueiro, conhecido à época como "capitão" por trabalhar como policial, venceu o "No limite 3". Hoje, ele é tenente-coronel da Polícia Militar, integrante de clubes de tiro e apoiador de pautas de movimentos conservadores da direita política brasileira. Em 2019, foi afastado do Batalhão de Policiamento de Choque alegando "perseguição ideológica".
— Minha estratégia, no programa, foi diminuir o meu nível de ameaça. As pessoas, quando me conheceram, não me chamavam nem pelo nome. Me chamavam de capitão. As pessoas achavam que eu ia chegar ali querendo dar ordem. Então eu fui bem sossegado e tranquilo — contou ele, em entrevista a um podcast.
Campeã da quarta edição do "No limite", em 2009, Luciana Araújo segue trabalhando no Corpo de Bombeiros de Goiás. Hoje, ela está com 51 anos.
— A prova da comida não é só a mais esperada pelas pessoas aqui fora, mas é também a prova mais esperada pelos participantes — ela relembrou, a um jornal de Goiás. — O primeiro desafio foi comer dois olhos de cabra. Precisava mastigá-los, estourar na boca e deixar o sangue sair. Depois disso, tínhamos que comer três peixinhos vivos, mas sem mastigar, só engolindo. O mais complicado foi a última etapa, que seria comer dois ovos galados.
A reestreia do programa "No limite", em 2021, contou apenas com ex-BBBs. A vencedora foi Paula Amorim, que havia participado do "Big Brother Brasil 18". Hoje, a mulher de 33 anos esta grávida do marido Breno Simões, que conheceu no "BBB".
— Amo me desafiar, sou competitiva, entrei no programa para isso, mas também levando os meus sonhos e do Breno. Estamos construindo uma vida juntos e esse dinheiro é para começar a fazer nosso pé de meia, para distribuir para o casamento, para a casa própria e para ter filhos, que queremos — avalia a campeã, que emagreceu seis quilos no programa.