Economia

Petróleo registra leve alta, pressionado por China e UE

Barril de West Texas Intermediate (WTI) para entrega em junho subiu 0,45%, fechando a 105,17 dólares

Campo petrolífero - Pixabay

Os preços do petróleo fecharam em leve alta nesta segunda-feira (2), depois de uma sessão volátil, afetados pelo enfraquecimento da demanda chinesa e a perspectiva, mais próxima do que nunca, de um embargo europeu ao petróleo russo.

O barril de West Texas Intermediate (WTI) para entrega em junho subiu 0,45%, fechando a 105,17 dólares na bolsa nova-iorquina.

Enquanto isso, em Londres, depois de perder quase 4%, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em julho fechou em alta de 0,41%, a 107,58 dólares.

"É um mercado que vive no ritmo das notícias" internacionais, resumiu Stephen Schork, analista e autor do Schork Report.

Primeiro os preços caíram fortemente devido à ausência de melhora na situação sanitária na China e indícios de uma desaceleração desde o início da nova onda de confinamentos no gigante asiático.

A atividade manufatureira chinesa atingiu seu menor nível desde fevereiro de 2020.

O Índice de Compras Gerenciais, um medidor-chave da atividade manufatureira no país, alcançou 47,4 pontos, abaixo do limite de 50 que separa o crescimento da contração, enquanto as autoridades advertem que aumentou o "declínio na produção e na demanda".

Os preços voltaram a subir em seguida, devido a informações segundo as quais a União Europeia anunciaria esta semana um calendário para abandonar o petróleo russo por causa da invasão da Ucrânia, lançada por Moscou em 24 de fevereiro.

O "tom do mercado tem viés de alta", afirmou Schork, que mencionou como um fator que impulsiona os preços o aumento da demanda por gasolina durante o verão no hemisfério norte.