Recife conquista Capag B e se credencia para realizar o maior ciclo de investimentos da história
Resultado foi divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional em avaliação ao comportamento das contas públicas da cidade
O Recife atingiu a nota B na Capacidade de Pagamento (Capag) e se credenciou para realizar operações de crédito em bancos nacionais e internacionais. A conquista vai permitir acessar linhas de financiamento com juros mais baixos e prazos vantajosos, que vão viabilizar o maior ciclo de investimentos da história da capital pernambucana. A previsão do plano estratégico do Município é realizar aportes da ordem de R$ 1,6 bilhão até 2024.
O resultado foi divulgado na última quinta-feira (28) pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão do Governo Federal que avalia o comportamento fiscal de estados e municípios.
A análise da capacidade de pagamento verifica, além da situação fiscal das cidades, o impacto de novos endividamentos para as contas, avaliando o risco que essas obrigações podem causar ao Tesouro Nacional. São monitorados indicadores da relação de receitas e despesas, como dívida, índice de liquidez e poupança corrente. Em relação ao Endividamento, o Recife atingiu nota A, o mesmo conceito atingido no quesito Liquidez. Já a Poupança Corrente foi pontuada com a Nota B.
O feito foi comemorado pela gestão, já que se trata de cenário econômico nacional adverso, com medidas que impactaram as despesas dos municípios, e que exigiu da Secretaria de Finanças a busca por caminhos que promovessem esse resultado.
A secretária de Finanças do Recife, Maíra Fischer, destaca que o esforço no tratamento das contas públicas na busca pelo equilíbrio fiscal da cidade foi determinante para atingir a nota. “Tínhamos a missão de melhorar o comportamento das contas do Recife para que a avaliação da STN nos permitisse chegar a esse resultado. O equilíbrio fiscal foi conquistado com ajustes cirúrgicos nas despesas, sem a redução de qualquer serviço essencial oferecido à população. Além disso, colocamos em prática um trabalho de modernização e digitalização dos serviços, que foi determinante para aumentar as nossas receitas. Agora, teremos acesso a linhas de crédito relevantes para turbinar os investimentos e transformar ainda mais o dia a dia de quem vive no Recife”, pontuou.
O trabalho da Prefeitura tinha dois grandes eixos: o aumento de receitas e a redução de despesas sem impacto na oferta de serviços à população. No lastro de todas essas ações, seguiu com atenção máxima aos setores atingidos pela pandemia e criando políticas de incentivos fiscais pensando no desenvolvimento da cidade.