Por dívida com ex-jogador, Náutico pode ter marca penhorada
Ação na Justiça é referente a uma dívida de mais de R$ 600 mil com o ex-volante Jhonny, que atuou no clube em 2009
O Náutico já conviveu, em momentos anteriores, com o risco da penhora de bens como a sede, o estádio, a garagem de Remo, troféus, entre outros. Tudo por conta de dívidas antigas com ex-atletas, treinadores e funcionários. Agora, o Timbu viu a marca do clube ser colocada em xeque devido um débito passado com o ex-jogador Jhonny, que atuou na equipe em 2009.
Por conta de uma dívida de R$ 674.298,97 com o ex-volante, a juíza Roberta Vance Harrop, da 14ª Vara do Trabalho do Recife, deferiu o pedido de penhora da marca do clube. Caso ocorra o leilão e a marca seja arrematada no evento, o Náutico não poderia utilizar tudo que identifique a instituição (nome, símbolo, etc), além do risco de não poder licenciar produtos.
A Folha de Pernambuco procurou o vice-presidente jurídico do clube, Luiz Gayão, que se disse surpreso com a sugestão de "penhora da marca". "É a primeira vez que isso acontece no Náutico. Identificamos uma anulidade processual. Estamos consultando um especialista para ver essa possibilidade. Vamos nos aprofundar nessa questão para saber qual caminho tomar. O advogado disse que era uma penhora mista, mas, sinceramente, ele vai penhorar o nome? O escudo? Não sei o proveito disso", afirmou.