Santa Cruz

Estreia indesejada: Martelotte avalia desempenho do Santa Cruz na derrota para o Jacuipense

Treinador reconheceu a baixa produtividade ofensiva da Cobra Coral, principalmente no primeiro tempo

Marcelo Martelotte, técnico do Santa Cruz - Rafael Melo/Santa Cruz

Não era a estreia que torcida nem novo treinador queriam. O jogo que marcava a volta do técnico Marcelo Martelotte ao comando do elenco do Santa Cruz foi longe do desejado - e do que o Clube precisa.

A derrota para o Jacuipense por 2 a 0 não só frustrou a chance de entrar no G4 como recolocou o Tricolor nas últimas posições do grupo A4 da Série D, mais precisamente na sétima colocação, a vice-lanterna.

Mesmo com pouco tempo para treinar os jogadores, Martelotte reconheceu que o primeiro tempo da Cobra foi abaixo de um modo geral, mas deixou a desejar principalmente na parte ofensiva. "Começamos com uma baixa produtividade ofensiva e só conseguimos equilibrar um pouco depois da parada técnica, mas ainda assim sem conseguir chegar na posição de finalização. Não conseguimos agredir o adversário", avaliou.

Mudanças

No segundo tempo, as mudanças fizeram o Santa Cruz melhorar um pouco na partida. Apesar de sofrer o gol quando começava a construir jogadas ofensivas, o grupo conseguiu apertar a saída de bola do Jacupa.

"Quando sofremos o gol, tivemos um domínio de bola ainda maior. Criamos oportunidade e tivemos uma melhora", considerou.

De acordo com Martelotte, as substituições, com destaque para a entrada de Fabricio, tiveram efeito direto na mudança de comportamento do time.

"As substituições surtiram um efeito no sentido de ter mais qualidade de passe e conseguir chegar mais na frente", disse.

Nova postura

Martelotte garantiu que no próximo jogo — que será no próximo domingo, às 16h, no Arruda, contra o CSE —, o grupo já estará com uma postura diferente.

"Foram poucos treinos, apenas três, mas já sabíamos o que precisa ser feito de diferente antes mesmo de chhegar e conhecer o elenco", afirmou. "A gente está trabalhando em meio a competição. E em meio a necessidade de resultados, é sempre mais urgente que as mudanças acontençam", finalizou.