Com refinarias privatizadas, gasolina custaria 19% a mais; e diesel, 12%; ouça
O âncora Jota Batista conversou, na Rádio Folha 96,7 FM, com o economista do Observatório Social da Petrobras (OSP) e e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), Eric Gil Dantas.
O Observatório Social da Petrobras (OSP) aponta que, se as refinarias que fazem parte do plano de desestatização da Petrobras já tivessem sido privatizadas, estariam vendendo a gasolina por um preço, em média, 19% mais caro do que o cobrado hoje sob gestão da estatal. Já o diesel S-10 custaria 12% acima do valor atual.
A estimativa é baseada nos valores cobrados pela Acelen — Refinaria de Mataripe (antiga Rlam), na Bahia, antes e depois de sua privatização, em dezembro de 2021. A projeção mostra que a média da diferença do preço da gasolina e do diesel ao longo deste ano, entre janeiro e maio, seria de 7% e 12%, respectivamente.
"Colocamos todos os valores em função do que é efetivamente cobrado pela Acelen, gestora da Refinaria de Mataripe, desde 1º de janeiro de 2022. Essa simulação mostra que o efeito imediato da privatização da Petrobras é a subida geral de preços e não a diminuição", afirmou o economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), em entrevista ao âncora Jota Batista, no Espaço Aberto, da Rádio Folha FM 97,7.
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